Projeto Universidade e Cavalo e Unicentro são parceiros na formação de paratletas

A Unicentro foi a primeira universidade entre as estaduais do Paraná a oferecer o Serviço de Hipoterapia e Prática Paraequestre, que atua no tratamento e recuperação de portadores de deficiência e problemas psicopedagógicos. A partir de agora, o serviço passa a ser, também, um local de formação de atletas e paratletas em esportes equestres.

O Serviço de Equoterapia da Unicentro é também, agora, Centro de Formação de Paratletas (Foto: Márcio Nei dos Santos)

Isso se tornou possível por meio da implantação do projeto Uniequus – Universidade e Cavalo juntos na formação de Atletas e Paratletas, desenvolvido pela Cavalaria do Paraná, pela Associação Nacional de Equoterapia e pela Federação Paranaense de Hipismo(FPrH). “O Uniequus propõe que a universidade forme atletas e paratletas. Então, através dos centros de Equoterapia, nós vamos receber os nossos deficientes, tratar eles terapeuticamente e, futuramente, inseri-los no esporte através da Federação Paranaense se Hipismo”, explicou Claudiane, diretora de Esporte Paraequestre da FPrH.
O lançamento do Uniequus reuniu a reitoria da Unicentro, a direção do campus Cedeteg, representantes do Uniequus, além de professores e acadêmicos. Quem também esteve presente foi o secretário para Assuntos Estratégicos do Paraná, Flávio Arns. Ele destacou que o projeto é um grande avanço para o estado no que diz respeito a formação profissional na área. “Ao mesmo tempo, o projeto vai permitir que se façam pesquisas nessa área, que são muito importantes para ver os benefícios, as necessidades, os desafios, e fazer um trabalho de extensão à comunidade. É um momento muito bonito, muito importante de soma de esforços”, acrescentou.

O secretário para Assuntos Estratéticos, Flávio Arns, esteve presente da solenidade de abertura dos trabalhos como centro de formação (Foto: Márcio Nei dos Santos)

A seleção dos paratletas deve iniciar no próximo ano entre os pacientes que já são atendidos pelo Serviço de Hipoterapia. “Os praticantes são selecionados via Clínica Escola. Então, os que já estão em atendimento, nós vamos selecionando para triar aquele com o perfil necessário. Esse é um projeto que vem a contribuir para o Paraenduro. São pessoas com deficiência que nós vamos encaminhar para esse esporte com o cavalo”, destacou a coordenadora do Serviço de Hipoterapia e Prática Paraequestre, a professora do Departamento de Fisioterapia Angela Dubiela.
O reitor Aldo Nelson Bona também ressaltou que as atividades do projeto reafirmam a atuação da Unicentro no ensino, já que poderá agregar o trabalho de diversos departamentos como Fisioterapia, Agronomia, Medicina Veterinária e Pedagogia, na pesquisa e no contato direto com a comunidade por meio da extensão universitária. “É um projeto que agrega aos estudantes por conta da formação que ele propicia. É um elemento a mais na formação profissional, atende a comunidade que precisa e, portanto, faz com que a universidade cumpra o seu papel, a sua missão. É um projeto onde todos ganham”, afirmou.