Entre lançamentos da Semana Literária do Sesc, livros de professora e egresso da Unicentro

Durante o lançamento, os autores, como a professora Níncia, ainda autografaram as obras (Foto: Coorc)

Durante o lançamento, os autores, como a professora Níncia, ainda autografaram as obras (Foto: Coorc)

Celebrar a diversidade brasileira. Essa foi a proposta da 35ª Semana Literária do Sesc que, com o tema “O Brasil na minha obra”, promoveu uma reflexão sobre as diversas contribuições literárias que formam o cenário da ficção contemporânea no Brasil.
Enfatizando a literatura regional, a programação foi variada e contou com apresentações musicais, exposições, oficinas, mesas redondas e, também, com uma noite de lançamento de livros de autores de Guarapuava.
Entre eles estava a professora Níncia Cecília Ribas Borges Teixeira, da Unicentro. Ela estava lançando a publicação independente “Manubela”, que foi escrito em homenagem a sua neta Manuella. “A grande discussão do livro é a questão da felicidade. Então, ele tem um intuito pedagógico de mostrar pra ela, que passou pela situação da separação dos pais, outros modelos de família, que são tão felizes quanto uma família intacta ou tradicional”, explica a professora.

Norbert é egresso da Unicentro e organizador da Feira do Risco, realizada mensalmente no campus Santa Cruz (Foto: Coorc)

Norbert é egresso da Unicentro e organizador da Feira do Risco, realizada mensalmente no campus Santa Cruz (Foto: Coorc)

A professora do Departamento de Letras da Unicentro ainda destaca a importância da Semana Literária do Sesc. “A iniciativa é sempre muito interessante e muito bem vinda, porque valoriza os nossos artistas e escritores, e todo esse trabalho que eles vem fazendo”, afirma Níncia.
Outro escritor que se fez presente com dois livros foi o egresso da Unicentro, Norbert Heinz. “Amor é amor” foi inspirado no texto “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade. “Esse livro trata das diversas formas de amor. Então, eu recriei esse texto utilizando animais de espécies diferentes para ilustrar essa diversidade”, explica o escritor. Já “O soldado que não queria marchar… e nem ser soldado!”, é uma releitura da música infantil “Marcha Soldado” e conta a história de um soldadinho que queria ficar imaginando aventuras e histórias.
“Eu aprendi a me envolver em todas as etapas da produção do livro, desde a escolha do ilustrador até a edição, a maioria dos escritores decide esperar por editoras, eu acredito que se você possui um material de boa qualidade, você pode arriscar e criar seu próprio mercado”, destaca Norbert sobre a produção independente.
A noite de lançamento contou ainda com um bate papo entre os participantes e uma sessão de autógrafos com os escritores.

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