Grupos de dança celebram a diversidade cultural
A cultura brasileira é plural. Diversidade que foi celebrada por meio da dança, uma das formas de manifestação artística presentes do Encontro Anual de Arte Folclórica, promovido pela Unicentro. As apresentações foram realizadas no Auditório Francisco Contini e exaltaram a miscigenação cultural que faz parte do Brasil, que tem, por exemplo, raízes africanas e índigenas. “A semana do folclore é o evento mais tradicional da Unicentro e é interessante para, realmente, valorizar o que a gente tem de diversidade no Brasil”, comentou a diretora de Cultura da universidade, professora Érica Gomes.
Foram quatro noites de apresentação, sempre com a participação de grupos folclóricos. O coletivo cultural Orum Nagô de Maracatu, por exemplo, iniciou a performance de danças brasileiras no hall de entrada do auditório e contagiou o público que estava passando e parou para acompanhar a apresentação. “É super importante que uma universidade pública de espaço para que a cultura popular possa continuar existindo, continuar vivendo, e que a comunidade também possa acompanhar”, observou o publicitário Maxmillian Gomes Schreiner.
O grupo de dança formado por acadêmicos do curso de Educação Física da Faculdade Guairacá trouxe representações das culturas africana e indígena. Segundo a professora Daiane Grando, o resgate de grupos folclóricos é importante para valorizar a cultura. “Valoriza-se muito a dança como técnica, muitas vezes como espetáculo. E o folclore fica um tanto quanto esquecido. Então, é bem importante nesse sentido”.
A dança do ventre ficou por conta do Studio Belly Dance e também pelo grupo de dança Unati, que estava estreando na modalidade. “A ideia surgiu como uma tentativa de trabalhar a dança do ventre com as pessoas da terceira idade, em uma busca de autoestima, de qualidade de vida, mostrando que as mulheres de mais de 60 anos têm sua beleza, têm seu charme, e dançam muito bem”, afiormou a coordenadora da Unati, Maria Regina Vargas.
Além das apresentações os visitantes também puderam aproveitar a Feira do Produtor Rural, realizada no Hall do Auditório Francisco Contini. “A gente fez um convite, especialmente para esses produtores, que tem uma relação maior com os produtos da cultura popular”, explicpu a professora Érica. Entre as iguarias podiam ser encontrados embutidos, vinhos, massas e queijos.