Professor da Unicentro desenvolve pesquisa sobre Cadastro Multifinalitário
Uma universidade não é composta apenas por membros da rede acadêmica. Desenvolver pesquisas que introduzam políticas públicas na comunidade é essencial para o seu bom desempenho. Uma dessas pesquisas, realizada na Unicentro, discute a importância do cadastro multifinalitário, que é uma ferramenta utilizada pelos municípios para planejamentos nos níveis ambientais e urbano, desenvolvida pelo professor Marcos Aurélio Pelegrina, do Departamento de Geografia da Unicentro. “O cadastro multifinalitário é uma ferramenta de diagnóstico para o município de toda a situação do município. Ele virou política pública desde 2000, quando foi criada a Lei de Financiamento de Imóveis Rurais e, em 2009, o Ministério das Cidades criou as diretrizes do cadastro multifinalitário, também para que os municípios implantem nas suas cidades o cadastro”.
Segundo Marcos, Guarapuava sempre teve um bom registro e, na região, há uma necessidade de passar isso para os municípios menores. “Guarapuava sempre teve um bom cadastro. Esse cadastro possibilita você ter um melhor diagnóstico, quer dizer, você economiza em várias áreas do município quando se tem um bom cadastro da cidade e isso é fundamental para seu desenvolvimento econômico e social. Nós precisamos replicar isso para os municípios menores”.
O professor já conta com parcerias internacionais em seu grupo de pesquisa, tendo projetos em conjunto com pesquisadores da Europa. Futuramente, pretende abrir espaço para novas colaborações. “Nós pretendemos ter parcerias não só com as prefeituras, que já podem vir buscar o conhecimento aqui na universidade. Essas ações que estamos fazendo de pesquisa, está desenvolvendo novas metodologias, novos conceitos, e também divulgação científica para mostrar a importância do cadastro para a comunidade”.
Financiada pelo Programa de Extensão Universitária da Unicentro (ProExt) e com o objetivo dar apoio as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas de políticas públicas, a pesquisa é realizada em parceria com pesquisadores de outras universidades do Brasil. Um deles é o professor Amilton Amorin, da Universidade Estadual Paulista. “Nós já fazemos algumas coisas em parceria e queremos firmar novas parcerias para outros projetos. É muito importante, até porque o grupo de pesquisa não é feito só por pesquisadores, mas também por alunos pesquisadores a nível de pós-graduação, até mesmo de graduação. E quanto maior a rede de intercâmbios que nós podemos firmar entre varias instituições, inclusive de vários estados, melhor para nós. As discussões estão cada vez mais fundamentadas, principalmente a partir da apresentação de novas experiências de outras localidades”, comenta o professor sobre a importância desses intercâmbios para a pesquisa.