Gestão da Abruem dá continuidade ao trabalho em prol das IES estaduais e municipais
Quarenta e cinco instituições de ensino superior estaduais ou municipais de todo o território brasileiro compõem a Associação Brasileira dos Reitores da Universidades Estaduais e Municipais (Abruem). Diversidade geográfica contemplada também na composição da diretoria da associação para o biênio 2014-2016. A presidente, por exemplo, é da região Nordeste, mais especificamente da Bahia, e o vice-presidente é oriundo da região Sul, de uma instituição de ensino superior paranaense. Adélia Pinheiro, reitora da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), e Aldo Nelson Bona, reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), assim como os demais reitores empossados, em agosto, para a diretoria da Abruem já trabalham em prol das universidades estaduais e municipais como um todo. “Nosso papel é promover, sempre, uma maior integração entre as afiliadas, na medida em que essa integração leva ao fortalecimento da Abruem. E, quanto mais forte for a associação, maior será a inserção dela no cenário nacional”, explica o vice-presidente da associação, Aldo Nelson Bona.
E tornar a Abruem mais forte e representativa é apenas um dos desafios da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais. “Existem pautas que são institucionais e, portanto, da individualidade de cada instituição. E existem pautas que são coletivas e que fortalecem a associação, e que fortalecem o conjunto das instituições filiadas”, ressalta a presidente da instituição, Adélia Pinheiro. Entre essas pautas, está o maior desafio da nova gestão: levar o governo federal a investir nas instituições de ensino superior estaduais e municipais. “A principal proposta e o principal desafio é conseguirmos fazer com que o governo federal acolha o nosso pedido, a nossa insistência, a nossa demanda em favor do investimento do governo federal no custeio das universidades estaduais e municipais”, explica o reitor da Unicentro.
O financiamento das universidades estaduais e municipais significa o reconhecimento, por parte do Ministério da Educação, do trabalho quantitativo e qualitativo desenvolvido pelas instituições municipais e estaduais na formação de graduados e pós-graduados. Trabalho esse de gestão política que vem sendo desenvolvido desde a última gestão. “Há toda uma luta com o poder central, que é o governo federal, para que não diferencie os sistemas de educação superior. Eles são diferentes sim, mas todos têm o mesmo objetivo: contribuir com a educação. Então, para que, no caso, o governo federal, saiba e tenha consciência de que apoiar o sistema estadual e municipal é apoiar a educação”, lembra o ex-presidente da Abruem, Carlos Fernando Callado.
A questão do financiamento é tema recorrente em todas as discussões da Abruem. Afinal, é ela quem possibilitará a execução de outros projetos que levarão à excelência do ensino oferecido por essas instituições. Um deles trata do processo de aprofundamento da internacionalização das universidades estaduais e municipais. Outro diz respeito à promoção do intercâmbio de docentes e discentes entre as 45 universidades associadas. “Nós temos um desafio e uma proposta de estabelecer, de fazer funcionar de fato um programa que criamos recentemente no âmbito da Abruem de mobilidade acadêmica entre as instituições integrantes do sistema Abruem. As experiências ainda não estão acontecendo de fato, eu acho que falta uma atuação mais ordenada para que isso possa de fato acontecer, tornar-se realidade. Nesse sentido, é um dos compromissos dessa gestão também”, salienta Aldo.
Confira abaixo como foi a cerimônia de posse da Abruem, em Brasília.
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