Encontro de Agroecologia e Economia Solidária ocorreu em Irati

Participantes tiveram atividades sobre as ações realizadas em rede.

O campus de Irati da Unicentro sediou na última semana uma série de encontros e debates acerca da Agroecologia e da Economia Solidária. As atividades também incluíram as feiras Agroecológica e de Troca de Sementes, que movimentaram o campus e trouxeram para dentro da universidade uma mostra de produtos artesanais e agrícolas. Participaram representantes dos municípios de Mallet, Pitanga, Piraquara, Fernandes Pinheiro, Teixeira Soares, Curitiba, Mandirituba e Ponta Grossa, além de Irati.

Durante o encontro, também foi realizada a reunião trimestral da Rede Estadual de Educação Popular, que atualmente conta com 40 integrantes. Segundo a professora do Departamento de Geografia e membro da equipe do projeto da Feira Agroecólogica da Unicentro, Fernanda Keiko Ikuta, compete a universidade apoiar a criação desses espaços para a construção de diálogos.

“Desenvolvemos um conjunto de atividades que mostraram a articulação já existente e o que mais pode ser feito dentro dos movimentos e entidades. O encontro também serviu como uma forma de dar visibilidade e fortalecer a ação em rede num espaço democrático onde entidades, instituições e comunidade conseguiram dialogar trocando experiências, saberes e buscando construir juntas uma pauta de reivindicações”, destaca Fernanda.

Uma das principais características da Rede é a união e a troca de experiências, os integrantes trabalham juntos e contribuem uns com os outros, sendo que a maior parte dos membros está concentrada em Irati. A coordenadora do Fórum Municipal de Economia Solidária de Irati (Fmesi), Solange Sofia da Silva acrescenta que os encontros realizados regularmente são fundamentais porque fazem com que os movimentos se desenvolvam juntos.

“É um trabalho em conjunto que envolve a agroecologia, o artesanato e os movimentos, principalmente de mulheres, numa troca de conhecimentos e valores. Estes encontros fazem a fomentação desses grupos que não agem de forma isolada, e sim, comunitária”, considera Solange.