Unicentro sedia curso sobre o enfrentamento à desigualdade de gênero

Unicentro sedia curso sobre o enfrentamento à desigualdade de gênero

O curso é a primeira ação de um convênio firmado entre a prefeitura e o Governo Federal.

O curso é a primeira ação de um convênio firmado entre a prefeitura e o Governo Federal.

Na manhã da última quarta-feira (7), a Unicentro sediou a aula inaugural do curso de extensão “Enfrentando a desigualdade de gênero e promovendo a autonomia das mulheres”, direcionado aos professores da rede municipal de ensino e assistentes sociais. A abertura foi realizada no Miniauditório do campus Santa Cruz, em Guarapuava.

Promovido pela Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, o curso é a primeira ação de um convênio firmado entre a prefeitura e o Governo Federal, no final de 2013. Segundo o convênio, o Estado do Paraná ocupa o terceiro lugar no ranking brasileiro com 6,4 homicídios femininos para cada 100 mil mulheres. Em Guarapuava, esse número chega a 8,2 homicídios para cada 100 mil, quase o dobro da média brasileira que é de 4,4 homicídios.

Com o intuito de mudar esse cenário, o projeto busca capacitar os profissionais nos temas de igualdade e autonomia das mulheres, como explica a coordenadora do curso e professora do Departamento de História da Unicentro, Rosemeri Moreira. “A ideia é fazer uma retomada histórica e a segunda fase do curso é pensar como desenvolver projetos de empoderamento. Nós esperamos que os professores que estão aqui é que organizem projetos de autonomia e empoderamento das mulheres para alunos e alunos na escola, para a comunidade escolar e para pais e mães na escola. Que não fique só na escola” disse.

Presente na abertura do curso, a vice-prefeita e secretária da Mulher, Eva Schran, destacou a importância de trabalhar essa questão nas escolas. “Nós precisamos a longo prazo mudar isso e só trabalhar na consequencia, que é a violência, é muito pouco. Precisamos desconstruir tudo isso e trabalhar nas raízes. Os nossos professores estão, no dia a dia, com mães, pais, crianças e precisamos discutir e trabalhar na igualdade de gênero, na percepção do ser humano, seja homem ou mulher, em busca de uma nova sociedade”.

Eva também enalteceu a parceria com a Universidade e com o Laboratório de História Ambiental e Estudos de Gênero (Lhag) da Unicentro. “Sempre a gente pode contar com a Unicentro, até por conta de a universidade já ter todo um trabalho de pesquisa e estudo com dados. Os professores do laboratório de gênero há muitos anos já pesquisam o tema e para ter compreensão de tudo isso nós precisamos dos pesquisadores. A Unicentro é essa parte importantíssima e eu agradeço muito a parceria” finalizou.

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