Em Irati, colóquio discute experiências da mobilidade estudantil
Na quarta-feira (4), o Campus de Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) sediou um encontro para trocar vivências acerca da mobilidade docente e discente da Unicentro–Irati com a Universidad Cooperativa de Colombia (UCC), de Santa Marta. Com a participação do docente Rafael Guimarães, responsável pelas ações conjuntas com a UCC, o encontro envolveu também sete discentes, entre colombianos e brasileiros.
O colóquio discorreu acerca das atividades e intercâmbios realizados por docentes e discentes do curso de Psicologia, que possui parceria com a universidade colombiana desde 2012. Dentre as ações já realizadas estão web conferências, eventos conjuntos, colaborações em projetos de pesquisa e realização de intercâmbios contínuos.
Luiz Henrique Palavicini Selivan foi um dos acadêmicos de Psicologia da Unicentro que participou do intercâmbio no primeiro semestre de 2013. Em uma viagem breve, ele e mais três colegas saíram do Brasil no início de abril e voltaram em julho. Segundo ele, a mobilidade acadêmica foi uma grande oportunidade que a graduação lhe ofertou. “Sem dúvida, realizar um intercâmbio foi algo único e muito enriquecedor, considero essa uma das melhores experiências que pude ter desde o meu ingresso na universidade. Conhecer uma nova cultura, uma nova língua e a forma como vivem essas pessoas foi de extrema valia para mim como pessoa e futuramente para minha profissão”, destacou.
Cayita Jiménez também participou de intercâmbio por meio da parceria entre as universidades. A estudante veio de Santa Marta, Colômbia, e em sua primeira experiência internacional na graduação, está cursando o quarto ano de Psicologia, no Campus de Irati. Apesar da diferença cultural, climática e linguística, a futura psicóloga ressalta um aprendizado inesquecível. “Este é um intercâmbio acadêmico que me obriga a conhecer uma cultura diferente do meu país e que me ajuda a expandir ainda mais a minha perspectiva da realidade a partir de diferentes fenômenos sociais. Por exemplo, estudando temas como psicologia social e organizacional aprendo a organização do país, como são os processos administrativos em relação às normas sociais, saúde organizacional, economia e outros e, ao mesmo tempo, sei que esta série de processos também terei de fazer em relação ao meu país”, afirmou.
Para a colombiana, eventos como o colóquio devem acrescentar e aprimorar a realização dessas viagens. “É importante que a universidade faça este tipo de eventos para compartilhar a experiência de estudantes de intercâmbio, e também fazer a análise de áreas de melhoria neste processo, porque o fato de fazer o intercâmbio de estudantes e de forma otimizada, contribui para o credenciamento de progresso acadêmico e de qualidade para a instituição”, avaliou Cayita.
De acordo com Luiz Henrique a proposta de encontros e colóquios neste sentido já é antiga. “Desde o principio uma das nossas propostas era de realizar conversas e apresentações de forma geral para informar nossos colegas a respeito do que havia nos tocado e em como essa viagem nos transformou. A realização desses eventos é também de grande valia para que possamos indicar aos interessados que não percam a oportunidade de ter essa experiência”, concluiu.