Docente da Unicentro participa de missão a centro de pesquisas francês
O professor Waldir Nagel Schirmer, do Departamento de Engenharia Ambiental da Unicentro, integrou em novembro uma missão brasileira à França. Com duração de duas semanas, a viagem teve como destino principal o Centro de Pesquisas em Poluição Atmosférica de Alès.
Além da Unicentro, a viagem contou com representantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que coordenou a missão, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da École de Mines d’Alès (da França). A visita foi proporcionada por projeto vinculado à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ao Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil (Cofecub). O acordo Capes-Cofecub tem objetivo de incentivar o intercâmbio científico e estimular a formação e o aperfeiçoamento de pós-graduandos e docentes, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, visando à formação de recursos humanos de alto nível.
De acordo com o professor Schirmer, o principal objetivo foi promover a integração entre os pesquisadores das instituições parceiras na missão, tendo a “avaliação de impacto odorante” como tema central de um projeto de pesquisa praticado pelas instituições. O projeto prevê, anualmente, uma missão brasileira na França e uma missão francesa no Brasil, além do intercâmbio entre estudantes de pós-graduação das instituições envolvidas.
O professor Schirmer destacou que os laboratórios visitados estão entre os mais importantes e completos no que se refere à área de Poluição Atmosférica. “Desde o meu mestrado ouço falar em Alès, sua equipe e sua estrutura, mas só agora tive a oportunidade de conhecer. De fato, me impressionei”, revelou.
Ainda de acordo com o professor Schirmer, o projeto abre as portas não apenas para pesquisas em nível de pós-graduação e interação dos grupos de pesquisa, mas também para alunos de graduação. “Conversei com vários alunos brasileiros de graduação que estão fazendo intercâmbio em Alès. Eles me reportaram que fazem um intensivo de francês no Brasil, passam por um pequeno período de adaptação do idioma na França e já estão aptos a cursarem as disciplinas junto com os alunos nativos”, contou, lembrando, em seguida, que programas como o Ciências Sem Fronteiras podem ser fundamentais para que o desejo de fazer parte da graduação no exterior seja concretizado.