Prêmio Jovem Cientista 2013: inscrições até 30 de agosto
Com o tema “Água desafios da Sociedade”, estão abertas as inscrições para a 27ª edição do Prêmio Jovem Cientista, promovido pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Gerdau e GE. As inscrições podem ser feitas até 30 de agosto, sendo que os interessados podem obter mais informações no site www.jovemcientista.cnpq.br.
Criado em 1981, tem o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram inovar na solução dos desafios da sociedade.
O lançamento, em Curitiba, ocorreu no início de julho, no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). São quatro categorias: mestre e doutor, estudante do ensino superior, estudante do ensino médio e mérito institucional. Também haverá premiação para mérito científico ao pesquisador doutor. Somadas, as bolsas de estudo chegam ao valor de R$ 450 mil.
No ano passado, o prêmio foi lançado nas Fundações de Apoio à Pesquisa (FAPs) de alguns estados, este ano, os organizadores decidiram visitar as regiões que não estiveram em 2012 e fazer os lançamentos nas instituições de ensino e institutos de pesquisa. “Nosso objetivo é estreitar os laços, que já existem, com estas entidades. Estamos plantando uma semente e sabemos que colheremos bons frutos. O Paraná tem um potencial enorme e incentivo à pesquisa, mesmo assim, está em quinto lugar em número de agraciados no Prêmio Jovem Cientista. Esperamos ter mais projetos inscritos este ano”, destacou o chefe do serviço de prêmio substituto do CNPq, Altino Lisboa.
Ao longo de sua história, o Prêmio teve mais de 20 mil trabalhos inscritos e premiou 176 estudantes e pesquisadores, concedendo o mesmo número de bolsas de estudos do CNPq. A escolha do tema de cada edição é feita a partir de sugestões feitas pelos parceiros entre assuntos de relevância nacional, de interesse direto da população brasileira e que conectem a ciência a problemáticas sociais.
“É um reconhecimento ao importante trabalho desenvolvido pelos pesquisadores e também acaba motivando estudantes e outros pesquisadores, que normalmente não participam destes prêmios, a inscreverem seus projetos e divulgá-los fora do meio acadêmico. Na Fundação Araucária, estamos estudando a possibilidade de criar um prêmio de reconhecimento à comunidade científica paranaense”, afirmou a diretora científica da Fundação Araucária, Janesca Alban Roman.
O pró-reitor de pesquisa da UFPR, Edilson Sergio Silveira, reforçou a importância da iniciativa do CNPq e o papel das instituições de ensino no incentivo à pesquisa. “Nosso papel é identificar a vocação científica nos estudantes e estimulá-los para este despertar para a carreira nesta área. Temos que dar condições para que desenvolvam este potencial”.