RELAÇÕES ENTRE O MEIO FÍSICO E A VEGETAÇÃO ARBÓREA EM FLORESTA ESTACIONAL SEMI-DECIDUAL

Aramis Vinícius de Paula Oliveira

 

Defesa Pública: 27 de fevereiro de 2024

 

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Eleandro José Brun, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Primeiro Examinador,
Profª. Dra. Katia Cylene Lombardi, Universidade Estadual do Centro-Oeste, Segunda Examinadora,
Prof. Dr. Luciano Farinha Watzlawick, Universidade Estadual do Centro- Oeste, Orientador e Presidente da Banca Examinadora.

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi analisar correlações da distribuição de espécies arbóreas com variáveis ambientais em um fragmento de floresta estacional Semidecidual pertencente a um fragmento florestal situado em uma Unidade de Conservação Integral (UCI), do Município de Palmital no estado do Paraná o qual possui cerca de 456 ha e está localizado a uma latitude 24°44’47.44″S e longitude de 52°24’5.54″O. A área estuda apresenta duas formações geológicas dentro da UC, estas denominadas como formação Pitanga e Paranapanema possuindo diferenças físico-químicas e obtendo variáveis ambientais que favorecem o desenvolvimento e restrição das espécies presentes. O levantamento da comunidade arbórea, dos solos e da topografia foi realizado por meio de amostragem sistemática pelo modelo de Quadrantes. Foram registrados todos os indivíduos arbóreos, vivos e mortos, com circunferência à altura do peito (CAP) ≥ 10 cm. As variáveis ambientais e físicas do solo foram obtidas das análises de amostras superficiais de solo (0 – 40 cm) de cada Quadrante sendo registradas in loco. Foram inventariados 92 indivíduos de 20 espécies, 13 famílias e 19 gêneros. Para um detalhamento de ambas as formações afim de definição do padrão da vegetação foi elaborada análises multivariadas sob as presentes formações geológicas distintas, realizadas por meio de análise de componentes principais, análise de correspondência canônica, que possibilitaram a identificação de uma distribuição da vegetação de forma distinta, indicaram que as formações localizadas pelas áreas de transição apresentavam padrões de pedregosiadade, relevo textura e altitudes distintas, as variáveis relacionadas com a altitude e textura do solo apresentaram maior correlação com a distribuição das espécies. Sendo alcançado a proposta desse trabalho, em responder se as variáveis ambientais afetam a dinâmica de composição florística da área estuada.

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