DINÂMICA EM GRUPOS SUCESSIONAIS DA FLORESTA OMBRÓFILA ABERTA SUBMONTADA NA REGIÃO NORTE DO MATO GROSSO

Liliane Barboza Bisbo

 

Defesa Pública: 15 de dezembro de 2023

 

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Gerson dos Santos Lisboa, UFG, Primeiro Examinador.
Profª. Dra. Andrea Nogueira Dias, UNICENTRO, Segunda Examinadora.
Prof. Dr. Luciano Farinha Watzlawick, UNICENTRO, Orientador e Presidente da Banca Examinadora.

Resumo:

O Brasil apresenta seis tipos de biomas, cada um tem sua diversidade natural, particularidade e beleza, sendo eles: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal e Pampa. A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo e em território brasileiro e ocupa aproximadamente 49,0% do território nacional, o que pe equivalente a área de 4,2 milhões de km². Esse bioma é formado principalmente por florestas densas e aberta s, onde abriga a maior rede hidrográfica do mundo. O objetivo deste estudo foi analisar a vegetação existente em fragmento da Floresta Ombrófila Aberta Submontana (FOAS), visando compreender estrutura e dinâmica sucessional, denotando sua importância ecológica e fornecimento informações que auxiliam na aplicação da prática do manejo florestal sustentável. O estudo foi realizado na área de vegetação nativa, no município de Alta Floresta-MT, Brasil. Na área de estudo foi instalada uma unidade amostral com 1 hectare, subdividida em 25 subunidades amostrais de 400 m² cada. Nesta área amostral, foram identificados taxonomicamente e medidas todos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm. A primeira medição foi realiza em 2018. Na segunda ocasião, em 2021 coletou-se o material botânico das espécies recrutas e todos os indivíduos foram remedidos e contabilizados. Na unidade amostral registrou-se o total de 905 ind/ha-¹, 200 espécies, onde as famílias de maior riqueza específica foi Moraceae com (25 sp.). A espécie mais importante no estudo foi Bertholletia excelsa (Lecythidaceae), apresentou IVI com 8,34 % . A diversidade foi considerada elevada, com 4,60 ind nats-1 . A dinâmica florestal apresentou equilíbrio entre a taxa de mortalidade e ingresso sendo de 1,58% e 1,54% ao ano respectivamente. A predominância de indivíduos pertencentes ao grupo das secundárias tardias sugere que a área está em um estágio de sucessão intermediário para clímax. Esse cenário é reforçado pelo fato de que o fragmento de FOAS em questão apresenta uma alta diversidade de espécies, as quais se encontram em equilíbrio dinâmico sucessional. Além disso, o histórico de ausência de perturbações na área fortalece a hipótese de que ela está em um estágio de floresta em nível de clímax de sucessão.

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