Propagação vegetativa de Eucalyptus benthamii em leito de areia mediado por fitorregulador

Dyanndra Neves

 

Defesa Pública: 04 de julho de 2014

 

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Evandro Vagner Tambarussi – USP – Primeiro Examinador
Prof. Dr. Rogério Bobrowski – UNICENTRO – Segundo Examinador
Prof. Dr Flávio Augusto de Oliveira Garcia – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

 

Resumo:

No Brasil as espécies de Eucalyptus possuem grande destaque na silvicultura, devido à sua importância econômica, adaptabilidade, diversidade e rapidez no crescimento. Dentre as poucas espécies de Eucalyptus que apresentam aptidão para cultivo em regiões como o sul do Brasil, com frequentes geadas e baixas temperaturas no inverno, destaca-se a espécie Eucalyptus benthamii, a qual representa uma opção para plantios em diversas regiões brasileiras. Porém a literatura é incipiente, escassa, ao que se diz respeito, a obtenção de mudas clonais, o que fica ainda mais acirrado quando focamos nas espécies recomendadas para regiões subtropicais. Diante do exposto o presente trabalho foi dividido em dois estudos onde o primeiro capítulo, teve como objetivo geral avaliar a emissão de brotações em minicepas de E. benthamii tratadas com diferentes dosagens do fitorregulador de crescimento BAP sendo os tratamentos: 0; 2,5; 5,0; 7,5; e 10,0 mg. L-1. Verificou-se ainda neste primeiro capitulo a sobrevivência das minicepas após as sucessivas aplicações do fitorregulador. No segundo capítulo o objetivo do estudo foi avaliar o enraizamento de miniestacas provenientes das minicepas tratadas com as diferentes dosagens do fitorregulador, para verificar sua influência na produção de mudas clonais. No primeiro estudo verificou-se a influência positiva da aplicação do fitorregulador, onde a dosagem 7,5 mg. L-1 de BAP, testada no tratamento 4, promoveu o maior incremento no número de brotações, e também a maior sobrevivência nas minicepas. Para o segundo estudo constatou-se a maior sobrevivência de miniestacas em todas as fases analisadas, casa de vegetação, casa de sombra e pleno sol, também na dosagem 7,5 mg. L-1 de BAP. Porém esta mesma dosagem não influenciou significativamente na emissão de raízes adventícias nas miniestacas.

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