Produção e valoração de móveis rústicos de madeira residual da Floresta Amazônica

Germano Slominski Burakouski

 

Defesa Pública: 15 de julho de 2021

 

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Diego Armando Silva da Silva – IFAP – Primeiro Examinador
Profa. Dra. Fabiane Salles Ferro – UNICENTRO – Segunda Examinadora
Prof. Dr. Éverton Hillig – UNICENTRO – Orientador e Presidente da Banca Examinadora

 

Resumo:

A presente pesquisa foi proposta a fim de testar o uso da madeira residual proveniente da exploração de floresta nativa Amazônica na fabricação de móveis rústicos artesanais. Utilizando máquinas e ferramentas não industriais e metodologia de trabalho artesão foram produzidas seis peças ao total, sendo: banco peça de tora única, balcão para barzinho, aparador de madeira, pia de madeira, mesinha de centro com tampo de madeira, mesinha de centro com tampo de vidro. Não só a viabilidade técnica do uso desses resíduos para a fabricação de movelaria rústica foi testada, mas também a viabilidade econômica, simulando dois cenários de venda para os itens produzidos, sendo o cenário 1, venda física na região Sul do Brasil, mas especificamente na cidade de Irati-PR e o segundo cenário a venda via e-comerce (internet). Para cada cenário foram testadas duas estratégias de determinação de preços (preços pesquisados e preços calculados). Os resíduos de madeira se mostraram excelente fonte de matéria-prima para movelaria rústica possibilitando múltiplas alternativas de designs, apesar de algumas dificuldades evidenciadas no processo como: peso, dureza e orientação da grã da madeira, entre outras. A avaliação econômica mostrou-se positiva para os dois cenários simulados, com destaque para o cenário 2 – estratégia 2 como alternativa promissora na determinação de preços para venda do mobiliário fabricado cujo lucro chegou a margem dos 252,42% sobre a totalidade dos custos. Desse modo o projeto mostrou-se técnica e economicamente viável para uso da madeira residual da Floresta Amazônica.

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