O percurso alinhavado pelo PET, criado em 1979 pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, com a denominação de Programa Especial de Treinamento, passou por transferências, uma vez  que foi abrigado desde 1999 pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – SESu/ MEC, tendo o Departamento e Programas da Educação Superior a responsabilidade por sua gestão, como também por mudança tanto de  nomenclatura, passando à denominação de Programa de Educação Tutorial, como de concepção, de maneira a desembocar na tessitura de um Programa que se consubstancia no entendimento de que seu diferencial reside na articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

Ser petiano, nesses termos, implica transitar por um processo de formação mais aprofundado do que o proposto nos currículos convencionais  à medida que mergulha com mais intensidade no universo da investigação, da construção de saberes e, por conseguinte, na disseminação desses saberes tanto na esfera de seu próprio curso, como nos domínios da sociedade da qual faz parte. Portanto, o seu perfil é construído na perspectiva de se tratar de um sujeito histórico e, como tal, um cidadão consciente de seu papel enquanto futuro profissional comprometido com seu espaço tempo.

O grupo PET História, que iniciou suas atividades em janeiro de 2013, sob a égide desse entendimento, constituiu-se, pois, como um espaço de aprendizagem, reflexão e ação, permeado por percepções plurais da vida da academia e da comunidade de sua abrangência. As atividades propostas em seu interior, então, visam a vivência de experiências que complementam e, mesmo, ultrapassam a estrutura curricular do curso de História, de forma a oportunizar  o enriquecimento de formação acadêmica de um grupo de estudantes que, por sua vez, contribui para a melhoria da qualidade do curso, num processo de interação. A mencionada melhoria assenta-se na ideia de que as ações do grupo desaguam no aprofundamento do trato das questões pertinentes ao ensino, à pesquisa, à extensão, à ciência, tecnologia, inovação e à socialização do conhecimento.

 O diálogo com os alunos do curso e da educação básica e, também, com outros integrantes da sociedade civil amplia horizontes dos petianos ao tempo que faculta a esses segmentos o contato com a produção acadêmica gerida no interior do Programa. Importante ressaltar que, no bojo de suas atividades, atende demandas da sociedade e da educação  tais como inclusão, direitos humanos, educação ambiental, gênero, política nacional do idoso, construções étnico-raciais, bem como entrada e permanência de estudantes no ensino superior, condições do egresso, dentre outros temas caros à sociedade brasileira.

Isso posto, convidamos a navegar pelas atividades desenvolvidas pelo Grupo  no sentido de visualizar a prática cotidiana do PET História, na perspectiva dos pressupostos aqui enunciados quanto à filosofia do Programa.