Os alimentos alimentos funcionais além de cumprirem suas funções com relação à nutrição, possibilitam o melhor funcionamento do organismo, aumentando a energia e gerando bem-estar. Também atuam na prevenção de Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), como, por exemplo, o mal de Alzheimer e diabetes. O segmento de alimentos funcionais é uma tendência mundial com crescimento expressivo nos últimos anos, reflexo da maior conscientização dos consumidores sobre os benefícios de uma dieta saudável. No Brasil, frente ao consumo crescente de produtos com propriedades benéficas à saúde, em 2018 foi criada pela Anvisa a categoria de suplementos alimentares com objetivo compilar as normas legais até então vigentes, de modo a facilitar a comercialização e a inovação desse segmento.
Para atender a demanda por alimentos mais saudáveis, a indústria alimentícia investe em inovações que refletem no surgimento de novos produtos e processos ou o aperfeiçoamento dos mesmos. Neste aspecto, a patente é um mecanismo de proteção que garante aos inventores a exclusividade de exploração da tecnologia.
Através de pesquisas envolvendo depósitos de patentes é possível direcionar/prever/antecipar novas tendências de mercado, pois o depósito de patentes é um importante indicador de inovação por fornecer informações detalhadas sobre as tecnologias patenteadas.
A base de dados apresentada é resultado de parte do Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido pela aluna Daniele Hilachuk, sobre orientação do professor Dr. Daniel de Paula, no Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) do ponto focal UNICENTRO, e consiste nos dados de uma pesquisa patentométrica sobre depósitos de patentes de alimentos funcionais registradas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), no período de 2008 a 2020.