Gestão em Educação Ambiental é discutida por Grupo de Trabalho da Siepe
A programação da Siepe – que é a Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão – tem em sua programação a realização de uma série de GTs. Ou seja, grupos de trabalhos que se reúnem com o objetivo de discutir um assunto específico. Um dos temas debatidos nesse ano é a Gestão em Educação Ambiental. A ação, realizada no Campus Cedeteg, apresentou dados coletados pelo Comitê de Educação Ambiental da Unicentro.
Grupo de Trabalho sobre Gestão da Educação Ambiental faz reunião e promove debate durante a Siepe (Foto: Noeli Almeida)
“O Comitê Gestor da Educação Ambiental foi montado a partir da Pró-Reitoria de Ensino que tinha uma tarefa de enviar um relatório para a Secretaria Estadual de Educação visando um diagnóstico da situação da Unicentro em termos ambientais, envolvendo três eixos: currículo, gestão e espaço físico. Dessa forma, esse comitê foi constituído a partir de convite aos departamentos em relação aos professores que tinham afinidade com a área”, explica a presidente do Comitê, professora Adriana Masae Katoka.
O encontro, além de possibilitar discussões acerca do tema, também proporcionou a interação e troca de ideias entre acadêmicos de vários cursos da Universidade. Para o estudante do bacharelado em Geografia, Jonas Pires da Silva, o evento é uma oportunidade de expandir os conhecimentos além da sala de aula. “Para mim, agrega mais conhecimento não só na área de Geografia. Como a temática abrange muitas áreas – como sociais, ambientais, econômicas e na parte física -, eu acho que é um conhecimento a mais”, avalia.
A discussão sobre temática da “ambientalização” buscou promover uma reflexão sobre as relação estabelecidas pela sociedade com o meio-ambiente. Dessa forma, foi pontuado pelo GP, por exemplo, os vínculos gerados entre os espaços da Universidade e a comunidade acadêmica. Para a professora Ana Lucia Suriani Affonso, membro do Comitê de Gestão Ambiental da Unicentro, disseminar este conceito é uma forma de transpor as barreiras e trabalhar de forma interdisciplinar. “Nós tentamos discutir essa temática com os acadêmicos das diferentes áreas e tentamos também propôr ou planejar ações, porque é isso que é interessante. Nós precisamos conhecer o que nós temos, imaginar como nós pretendemos crescer frente a esses problemas ambientais que existem, e também verificar como o ser humano está inserido em um ambiente. Então, isso é super importante porque é um conceito interdisciplinar e que a gente tem que estar trabalhando com as diferentes áreas”, detalha.
