Última semana de inscrições para intercâmbio no Canadá
Até a próxima sexta-feira, os interessados podem se inscrever para graduação sanduíche no país.
O Ciência Sem Fronteiras, programa federal que oferece bolsas de intercâmbio para acadêmicos brasileiros, está encerrando a chamada para o Canadá. Até a próxima sexta-feira (29), os interessados podem se inscrever para graduação sanduíche no país. Neste modelo de mobilidade, o estudante inicia e conclui o curso no Brasil, mas cumpre um período intermediário de até 18 meses no exterior, para aperfeiçoamento e enriquecimento da graduação.
Atualmente, o Canadá está entre os principais destinos de alunos internacionais, recebendo anualmente mais de 265 mil estudantes. Para os acadêmicos beneficiados pelo Ciência Sem Fronteiras, o Canadá também está entre as principais escolhas. Cerca de 4 mil estudantes brasileiros escolheram o país como destino de estudo, havendo ainda uma expectativa de 7 mil acadêmicos até janeiro, fazendo deste o segundo maior parceiro do programa brasileiro.
Para justificar tamanha procura e interesse do público universitário pelo país, alguns fatores importantes são apontados. Com instituições bem conceituadas, forte investimento em pesquisas e a possibilidade de estudar dois importantes idiomas (inglês e francês), o intercâmbio científico no Canadá acaba se tornando uma opção de grande peso e valor ao currículo dos beneficiados.
De acordo com o coordenador do Ciência Sem Fronteiras na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), professor Jó Klanovicz, outros fatores também podem ser somados a esta escolha. “O Canadá possui convênios bastante amplos com as universidades do Brasil, não só por meio do Ciência Sem Fronteiras, mas também de outros programas. Esse país tem tradição de se aproximar muito da América Latina, especialmente com estudantes da graduação e de mestrado. E além da facilidade linguística do inglês e do francês, o Canadá possui um padrão de vida semelhante aos outros países do programa, com um custo de vida muito menor, por que o dólar canadense é muito mais em conta que o dólar americano. Outro ponto positivo é que nesse país há uma acolhida maior à programas de lideranças latino-americanas”, destacou.
Quanto à adesão da Unicentro em programas de intercâmbio, o coordenador enfatizou um crescimento importante. “Temos um aumento significativo, nós estamos próximos a 70 alunos que tem saído da nossa universidade para intercâmbios, tanto no Ciência Sem Fronteiras, quanto em outros programas. São projetos específicos que tem lançado muitos estudantes da Unicentro para o exterior. A procura tem sido grande e tem aumentado a cada edital de mobilidade”, concluiu.
As chamadas para intercâmbio no Canadá estão abertas para as instituições vinculadas ao Escritório Canadense para Educação Internacional (CBIE) ou ao Consórcio das Universidades de Alberta, Laval, Dalhousie e Ottawa (CALDO). Estas universidades possuem acordos com o Governo do Brasil e lançam chamadas para receber estudantes brasileiros em programas que incluem até três componentes – formação em línguas (inglês ou francês), estudos acadêmicos ou pesquisas em instituições do país e estágios, tanto em laboratórios de pesquisa quanto no setor privado canadense.
Mais informações sobre a chamada canadense ou sobre a participação do país no programa brasileiro, pelo site www.canadainternational.gc.ca. Sobre os demais destinos do Ciência Sem Fronteiras, acesse www.cienciasemfronteiras.gov.br.
