
Workshop abre processo de modernização e inovação do curso de Medicina
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) promoveu nesta sexta-feira (28), no bloco didático do Hospital Regional do Centro-Oeste, o Workshop de Construção da Visão de Futuro do Curso de Medicina. O encontro marcou o início de um amplo processo de reformulação curricular e metodológica, que deve se estender pelos próximos meses. A iniciativa dialoga tanto com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais, publicadas pelo Ministério da Educação em setembro, quanto com a necessidade de preparar o curso para os desafios tecnológicos e sociais da formação médica até 2035.
De acordo com o chefe do Departamento de Medicina, professor Abrão José Melhem Junior, o workshop foi direcionado às lideranças do curso e aos professores responsáveis por áreas estratégicas. Durante o evento, os participantes deram os primeiros passos para atualizar a visão de futuro da graduação. “Hoje é apenas o pontapé inicial. Estamos discernindo com os professores onde queremos estar em 2035 e que tipo de curso e de aluno queremos formar daqui a dez anos”, explicou. Ele destacou que o processo será contínuo, com encontros presenciais e online. “As discussões têm sido muito boas, com participação ativa e alto comprometimento dos docentes. Queremos um curso inovador e alinhado às novas diretrizes, mas que vá além delas, projetando uma formação que antecipe o futuro”, afirmou.
O workshop integra o trabalho desenvolvido em parceria com a Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia, instituição referência em inovação educacional. Segundo o superintendente executivo, Elvis Fusco, a entidade irá apoiar a criação de metodologias que sustentem o novo projeto pedagógico. Ele explicou que o objetivo é construir um curso voltado para tendências tecnológicas emergentes e que estimule o protagonismo discente. “Queremos formar um aluno capaz de desenvolver soluções, empreender, criar deep techs (startups baseadas em pesquisa científica avançada), atuar em pesquisa e inovação, e não apenas exercer a prática clínica tradicional”, destacou.
Fusco reforçou que o trabalho realizado na Unicentro tem duração prevista de um ano e meio, e que o encontro desta sexta contribuiu para que professores e coordenadores definissem um cenário futuro inspirador para orientar o novo currículo. “Eles não podem criar um curso para a sociedade de hoje, mas para a sociedade do amanhã. Por isso estão refletindo sobre como será a formação médica em 2035 e que necessidades ela deverá atender”, completou.
Por Poliana Kovalyk
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