
Vitória no Ideathon leva estudantes ao ecossistema de inovação de Curitiba
Estudantes da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) vencedores do Ideathon 2025 do Sistema Faep participaram, nos dias 10 e 11 de novembro, de uma visita técnica a Curitiba como parte da premiação pelo desempenho no desafio. O grupo da instituição, formado por onze alunos dos cursos de Big Data no Agronegócio e Ciência da Computação, explorou o ecossistema de inovação de Curitiba, conhecendo os hubs de inovação Vale do Pinhão e Hotmilk, e o Sebrae, além de aproveitar um passeio cultural pelos principais pontos turísticos da capital. A viagem teve como propósito aproximar os jovens do ambiente empreendedor e tecnológico, promovendo a troca de ideias e a inspiração para futuras iniciativas.

Onze alunos de Big Data no Agronegócio e Ciência da Computação foram contemplados.
O Ideathon é uma maratona de inovação organizada pelo Sistema Faep, em parceria com o Sebrae-PR, que desafia estudantes de colégios agrícolas, escolas técnicas e universidades a criarem soluções criativas e sustentáveis para o agronegócio. Cada equipe participante tem um tempo determinado para desenvolver uma proposta voltada a um problema real do setor, com acompanhamento de mentores e especialistas. O resultado são projetos que unem tecnologia, sustentabilidade e visão de futuro para o agro paranaense.
Segundo a coordenadora do curso de Big Data no Agronegócio, professora Carolina de Almeida, a proposta do Ideathon está diretamente ligada à área de atuação do curso, que busca aplicar dados e tecnologia em soluções reais do agronegócio. “É gratificante saber que eles se motivam a participar. Cada experiência dessas coloca os estudantes mais perto de se tornarem profissionais qualificados e preparados para as demandas do mercado”, apontou.
A coordenadora explicou que o desafio deste ano foi voltado à pecuária de precisão, com foco em sustentabilidade, qualidade das pastagens, bem-estar animal e retorno financeiro. Carolina destaca que o evento também incentiva a interação entre diferentes áreas e instituições. “As equipes eram formadas por alunos de várias universidades e colégios agrícolas, o que promove uma troca de conhecimentos muito rica e estimula o trabalho em equipe”.
O aluno do segundo ano de Big Data, Miguel Torquato Macedo, contou que sua equipe desenvolveu “uma espécie de consultoria personalizada para agricultores, de forma que atendesse as necessidades especificamente de cada um deles”. Ele contou que os produtores poderiam escolher planos diferentes, cada um com características próprias, criando um modelo voltado a soluções sob medida.
Já a equipe da estudante Vitória de Fátima Stadler desenvolveu o projeto “Cocho Inteligente – Feed Smart”, uma solução integrada para gestão pecuária “que consiste em sistema completo, desde a balança para pesar a ração, cochos inteligentes que se abastecem automaticamente, monitoramento de peso do rebanho, consumo e comportamento alimentar”. Ela destacou que o objetivo da proposta foi otimizar eficiência e reduzir custos, aumentando a produtividade.
Pablo Henrique Fogaça destacou a importância dos conhecimentos adquiridos no curso para o desenvolvimento da proposta do seu grupo. “A tecnologia, principalmente o que aprendemos em Big Data, ajudou muito. Conseguimos aplicar conceitos de programação, IoT, robótica e banco de dados. Também pude ensinar alunos do ensino médio sobre programação e mostrar como ela facilita a vida e impulsiona o agronegócio”, completou.
A visita técnica, segundo ele, foi o ponto alto da experiência. “Os lugares que a gente visitou foram extraordinários. Conhecemos a Hotmilk, uma das maiores empresas empreendedoras do Paraná, a sede do Sebrae, a PUC-PR, o Jardim Botânico, parques e museus. Vimos tecnologias que ainda nem saíram no mercado”, contou empolgado. Pablo ressaltou que as palestras e conversas durante a visita trouxeram motivação e novos aprendizados sobre empreendedorismo. “As pessoas lá ensinaram como a mente do empreendedor funciona e como o empreendedorismo pode mudar vidas, ajudar pessoas e transformar o agronegócio. Foi tudo muito bom, se eu pudesse participar de novo, com certeza participaria. O meu objetivo agora é levar a nossa ideia adiante”, afirmou.
Por Poliana Kovalyk
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