
InterPET promove troca de experiências entre grupos da Unicentro
Resumo
Evento reuniu 10 grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) da universidade
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) reuniu os grupos do Programa de Educação Tutorial (PET) da universidade para mais uma edição do InterPET. O evento tem como objetivo promover a troca de experiências sobre as atividades desenvolvidas nos programas ao longo do ano. De acordo com a diretora de Programas e Projetos da Pró-Reitoria de Ensino e interlocutora dos PETs na universidade, Juliane Sachser Angnes, o InterPET é uma designação do Ministério da Educação para socialização e compartilhamento de experiências entre os programas vinculados à Pró-Reitoria de Ensino na Unicentro. “Atualmente, a Unicentro conta com 13 grupos PET. Deste evento, entretanto, participam os 10 PETs específicos, que têm financiamento do Ministério da Educação e da Fundação Araucária. Aqui é o espaço para o compartilhamento das experiências realizadas no planejamento estratégico anual”, explica Juliane.
Durante o evento, os estudantes participaram de palestras e compartilharam as atividades realizadas em cada programa. “Eles conseguem aprender um com o outro. Então acaba sendo um evento científico, mas, ao mesmo tempo, social e cultural entre os próprios PETs”, destaca a Juliane.
A tutora do PET Engenharias, Daniele Ukan, reforça que o programa é um espaço de formação que alia ensino, pesquisa e extensão. “Eles desenvolvem atividades na comunidade, tanto acadêmica como na comunidade externa, e todos trabalham com pesquisa. Outras ações também envolvem minicursos, a organização de semanas de estudo, trabalhos na comunidade, com projetos que vão impactar diretamente pessoas que estão no entorno da universidade, além das suas pesquisas”, compartilha Daniele.
Sobre o InterPET, Daniele destaca o papel do evento como espaço de convivência e aprendizado coletivo. “É um momento em que eles trocam informação, porque um conhece a atividade que o outro grupo faz e muitas vezes a gente consegue incorporar algumas atividades. É o momento deles interagirem pessoalmente, é um momento em que eles conversam, que trocam informações e a gente acredita que é uma forma de crescimento e desenvolvimento pessoal também”, destaca.
Entre os estudantes participantes, a experiência é vista como oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Para Sophia Alberti Michaliszyn, integrante do PET Agronomia, o grupo possibilita vivências práticas e sociais. “No começo eu era muito tímida e a participação no PET me ajudou a desenvolver essa habilidade social porque dentro do programa desenvolvemos atividades como minicursos, palestras e dias de campo, e apresentamos o curso em escolas para tentar mostrar, na prática, um pouco da Agronomia”, conta. “Também temos projetos sociais, como o Tampet, que arrecada tampinhas de garrafas PETs para doação, usadas depois para comprar fraldas geriátricas e cadeiras de rodas”, acrescenta Sophia.
Da mesma forma, Cassandra Trentin, do GPET Física, destaca o crescimento profissional e pessoal possibilitado pela participação no grupo. “Eu aprendi muito a desenvolver a minha habilidade oral e também a habilidade de escrita. A gente produz três tipos de textos — resenhas, blog e cientistas. A gente também elabora vídeos, desenvolve roteiros para divulgação científica nas mídias sociais, além de eventos, minicursos e ciclos de seminários”, detalha. Ela conta, ainda, que o grupo também atua com atividades de apoio aos calouros e integração acadêmica. “As atividades servem também para poder ajudar os nossos calouros, principalmente nas matérias que eles têm dificuldades. A gente também auxilia eles nas monitorias”, completa Cassandra.
Quanto ao InterPET, ela considera que o vento fortalece o sentimento de pertencimento e colaboração entre os grupos. “É importante a gente saber o que esses PETs estão desenvolvendo para a comunidade, tanto interna quanto externa da universidade, e ter mesmo essa troca, esse convívio e aprender com eles, trazendo também algumas dessas atividades um pouquinho para o nosso PET”.
A pró-reitora de Ensino da Unicentro, Karina Worm Beckmann, reforça que InterPet é um importante momento de troca de experiências e compartilhamento dos resultados das atividades realizadas no decorrer do ano. “A participação dos estudantes no programa PET é de suma importância para a universidade, uma vez que os instiga a viver sua formação acadêmica a partir da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão e dessa forma contribuir para o crescimento científico da instituição”, finaliza.
Por Maíra Machado
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