Obra de professora da Unicentro é exibida na Mostra Cinepoesia do Museu de Arte Moderna

Obra de professora da Unicentro é exibida na Mostra Cinepoesia do Museu de Arte Moderna

Érica Dias Gomes, docente da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), teve seu videopoema “A escrita é voz” selecionado para a Mostra Cinepoesia 2025, que estreou no dia 29 de outubro na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. A obra combina poesia, imagens e sonoridade em uma reflexão sobre a escrita como forma de inscrição no mundo e marca o reconhecimento do impacto de sua trajetória acadêmica e artística.

A docente Érica Dias Gomes durante a estreia da Mostra Cinepoesia 2025.

O evento, que chega à sua terceira edição em 2025, reúne cerca de 30 obras autorais que exploram a interação entre imagens, sonoridades e palavras, busca valorizar produções audiovisuais que partem da poesia, seja narrada, falada, cantada ou escrita, oferecendo um espaço raro no Brasil para cineastas, poetas e artistas experimentais. Neste ano, a homenagem vai para a cineasta Lúcia Murat, reconhecida por seu trabalho experimental e por sua trajetória de resistência e memória feminina.

O videopoema de Érica é parte de uma obra maior, desenvolvida durante o projeto de extensão “Residência Artística” da professora Desirée Melo, também do Departamento de Arte. “A obra como um todo é referenciada na obra ‘O que não tem espaço está em todo lugar’, de Jota Mombaça, e trago para o meu cotidiano atual, que envolve a imersão na pesquisa de doutorado, em meio a práticas artísticas e à constante ressignificação do ser mulher”, explica.

A cinepoesia é uma linguagem audiovisual que mistura poesia e cinema, criando experiências sensoriais únicas. “Trabalhos como este exploram a materialidade da palavra e sua relação com imagens e sons, algo que não costuma ter espaço em festivais tradicionais de cinema ou poesia”, diz a professora.

A Mostra Cinepoesia 2025 está em exibição no MAM do Rio de Janeiro e disponibilização online no canal da Cinemateca, com votação popular para escolha da premiação que será anunciada em 6 de novembro. A votação segue até o dia 6, data em que será realizada a premiação, por meio deste formulário. “Fico muito feliz em conseguir atingir pessoas não só pela proposta poética, mas também por mostrar como é possível realizar um trabalho interessante a partir de uma reflexão importante, mesmo com poucos recursos”, conta Érica.

Além da Mostra, a obra completa “O que não tem voz está em toda palavra” também será exibida no I Festival de Cinema Curucaca, nesta segunda-feira (3), às 13 horas, no miniauditório do Câmpus Santa Cruz da Unicentro.

 

Por Isabella Silva, com supervisão de Giovani Ciquelero

Fotos: acervo pessoal


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