Projeto “Geração Saúde” promove confraternização com crianças do Cras I de Guarapuava

Na última quarta-feira (29), o projeto de extensão “Geração Saúde”, vinculado ao Departamento de Medicina da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), promoveu uma ação especial em celebração ao mês das crianças. Sob orientação dos professores Danielle Soraya da Silva Figueiredo e Gustavo Bianchini Porfírio, o grupo levou cerca de 60 crianças e adolescentes atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social – Cras I, do bairro Industrial de Guarapuava, para um momento de confraternização no McDonald’s.

Com o apoio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social de Guarapuava, o “Geração Saúde” atua ao longo do ano letivo acompanhando crianças e adolescentes atendidos pelos Cras do município, oferecendo um olhar integrado sobre saúde, bem-estar e desenvolvimento infantil. Durante o ano, cada estudante do terceiro ano de Medicina da Unicentro acompanha de duas a três crianças, realizando avaliações básicas de crescimento e peso, fortalecendo o vínculo entre futuro médico e paciente desde a formação acadêmica.

Para a professora Danielle Figueiredo, a confraternização simboliza o encerramento de mais um ciclo de atividades , além de possibilitar um momento diferenciado na rotina das crianças e adolescentes. “No final do ano, o Cras pede que a gente faça alguma atividade múltipla com todos do projeto e nós aproveitamos o mês das crianças. Então aqui eles estão podendo conhecer algo novo, que talvez aqui muitos não tenham tido acesso na vida, ressaltando essa parte social do projeto”, destacou.

A acadêmica Gabriela Singer explica que, no decorrer do ano, o projeto conta também com atividades informativas e que são trabalhadas em prol do desenvolvimento das comunidades em que os jovens estão inseridos. “Fazemos palestras abordando temas de extrema relevância para essas crianças como a questão de consumo de álcool, de atividades físicas, de uma dieta saudável. E para uma criança ou um adolescente isso tem um peso muito grande, para ela crescer e entender que isso é importante”, contou integrante do projeto.

Já o estudante Artur Kipper Neto relata que o contato com as crianças é muito enriquecedor para a sua formação. “Eu tiro o aprendizado, a parte de aprender a lidar com essa fase especial da vida, com suas particularidades e, principalmente, a parte da empatia, sempre estar disposto a ajudar o outro. Ver meus professores fazendo isso, inspira a seguir dessa forma na carreira”, afirmou.

Por Mylena Camargo, com supervisão de Giovani Ciquelero

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