
Unicentro participa da 14ª edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) participa, nesta semana, da 14ª edição da Feira Internacional de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciências), realizada no Itaipu Parquetec, em Foz do Iguaçu. O evento, que integra o Festival Iguassu Inova, reúne estudantes da educação básica, professores e pesquisadores em torno de projetos que buscam soluções criativas para desafios científicos, sociais e ambientais.
Nesta edição, a Unicentro participou com número recorde de avaliadores e de projetos orientados. “Este ano nós temos oito avaliadores, que são professores da universidade, e mais seis avaliadores que são alunos, bolsistas da Unicentro, que trabalham conosco nos clubes de ciência”, conta o coordenador institucional da FIciências na Unicentro, Adriano Machado. “Nós temos uma crescente de participação da Unicentro ao longo dos anos. De cinco projetos há poucos anos, hoje estamos com 60 projetos de um total de 400 aprovados. É muito significativa a nossa participação, cada vez mais forte nesse campo”, acrescenta Adriano.
Os projetos apresentados na Feira destacaram temas como sustentabilidade, educação ambiental e mudanças climáticas. A estudante Mirian dos Santos, do Colégio Estadual Professor Pedro Carli, por exemplo, apresentou o trabalho intitulado ‘Mãos na terra, abelhas no ar’. “As abelhas são as protagonistas da polinização das plantas cultivadas. E elas estão em risco algumas em extinção, outras com redução e escassez dos habitats da flora apícola”, explica a estudante.
Já a estudante Maria Alice Amaral, do Colégio Estadual Professor Mário Evaldo Morski, apresentou um projeto sobre o impacto do aquecimento global na produção de oxigênio. “O fitoplâncton é um microrganismo que produz de 50 a 70% do nosso oxigênio. Mas, com o aumento da temperatura oceânica e com a alta poluição no mar, ele está sendo muito afetado, trazendo prejuízos não só para a vida marinha, mas para toda a vida no planeta”, contextualiza.
A diversidade de projetos é reconhecida também pelos professores avaliadores. “Quando a gente renova as gerações, a gente renova a pesquisa também. Então, é uma via de mão dupla. A gente recebe novos olhares, novas formas de ver o mundo. Eu acho que a gente também se alimenta desse novo olhar, e a ciência é renovada também nesse sentido”, reforça a docente Luciana Rosar Fornazari Klanovicz, que integra a equipe de avaliação da Unicentro.
Para o vice-reitor da Unicentro, Ademir Fanfa Ribas, a presença da instituição na feira reafirma o compromisso da universidade pública com fortalecimento da formação científica. “Temos a convicção de que o FIciências também serve de uma troca de informações, um bom network de relacionamentos para que possamos crescer cada vez mais”, finaliza.
Por Maíra Machado
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