Alunos de Medicina da Unicentro recebem treinamento em emergências cardíacas

Alunos de Medicina da Unicentro recebem treinamento em emergências cardíacas

Estudantes dos últimos anos de Medicina da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) participaram, entre os dias 11 a 14, de um curso de Suporte Avançado de Vida em Cardiologia (ACLS, na sigla em inglês). O treinamento foi realizado na instituição pela segunda vez e foi ministrado por instrutores da Stoicus, empresa especializada em educação médica, credenciados pela American Heart Association. O objetivo foi capacitar os futuros médicos para o atendimento de emergências cardiovasculares e situações de parada cardiorrespiratória.

De acordo com um dos instrutores do curso, o médico emergencista Marcos Anderson Kosteczka, o treinamento é um diferencial importante na formação em saúde. “Durante dois dias, os participantes passam por aulas teóricas, simulações práticas e avaliações. Eles aprendem a manejar ritmos cardíacos, arritmias graves, parada cardiorrespiratória, além do atendimento ao AVC e ao infarto. Quem conclui recebe certificação, válida por dois anos e exigida em muitos serviços de emergência”, explicou.

A realização do curso em Guarapuava foi articulada por iniciativa dos próprios estudantes, conforme contou o presidente da Liga de Cardiologia da Unicentro, Pedro Henrique Salvego Rodrigues. “Trouxemos o curso para Guarapuava porque a cidade sempre foi esquecida nesse tipo de capacitação. E todos gostaram bastante, foi como se a gente tivesse feito um ano de curso em apenas dois dias, de tão intensivo. Estamos buscando trazer ainda mais cursos como esse para os alunos”.

Para Pedro, o curso consolida os conhecimentos para aplicação de forma prática no futuro. “O ACLS prepara o médico para lidar com situações críticas que fazem parte do dia a dia hospitalar. Os protocolos são repetidos tantas vezes que acabam se tornando automáticos. Isso é essencial porque, em situações de emergência, não podemos errar, nem perder tempo. Na maioria dos casos, se a conduta não for tomada imediatamente, o paciente pode ir a óbito”, relatou.

A aluna do quinto ano, Mariana Berti Cecura, avaliou o curso como essencial para qualquer médico, independentemente da área de atuação. “Situações de emergência podem acontecer em qualquer lugar, no consultório, em um plantão ou até na rua. E o curso foi incrível: foram dois dias bem intensos, repletos de conhecimento, com muita teoria, prática e revisão constante de casos clínicos. Esse formato torna o aprendizado extremamente rico”.

A acadêmica Maria Luiza Braz reforçou a importância da preparação para a fase de ingresso no mercado de trabalho. “Durante a graduação, temos pouco contato direto com emergências e paradas cardiorrespiratórias. Esse curso nos dá mais segurança e preparo, além de ser um diferencial exigido em muitas vagas. As simulações práticas foram muito valiosas porque nos colocam em situações que realmente exigem raciocínio rápido”, contou a estudante.

 

Por Poliana Kovalyk


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