Docente da Unicentro é premiada por pesquisa sobre educação em dor no SUS

A professora do Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Marina Pegoraro Baroni, recebeu o Prêmio Marcelo Faria Silva, concedido ao melhor trabalho científico apresentado no V Congresso Brasileiro e Internacional de Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Cobrafito). O evento foi realizado entre os dias 20 a 23 de agosto, em Florianópolis.

O estudo premiado, intitulado “Qual a melhor modalidade online para promover educação em dor em usuários do SUS? Estudo de métodos mistos”, teve como objetivo analisar as estratégias mais eficazes de educação em dor para pacientes do Sistema Único de Saúde. De acordo com a professora Marina, a pesquisa contribui para ampliar o acesso a práticas baseadas em evidências, com potencial impacto na atenção primária à saúde e de média complexidade, e na promoção do autogerenciamento da dor crônica, aumentando a funcionalidade dos usuários e reduzindo custos na saúde pública.

“A premiação em um evento nacional representa um reconhecimento científico e profissional não apenas para mim, mas para todo o grupo de pesquisa, para a universidade e para o município de Guarapuava. É um incentivo para continuarmos produzindo ciência com impacto social, reforçando a importância das boas práticas em saúde no SUS, aliando inovação digital e cuidado centrado no usuário”, destacou Marina.

Ela acrescenta que a relevância do estudo se reflete também na formação profissional. “Esse trabalho expressa um compromisso duplo, de garantirmos um ensino de qualidade para a formação de futuros profissionais para o SUS, e promovermos boas práticas para aqueles que já estão atuando na atenção primária”, completou.

O projeto conta com a colaboração de pesquisadores de diferentes instituições, nacionais e internacionais, e envolve diversos cursos da área da saúde da Unicentro. Além disso, recebe apoio de entidades como a Fundação Araucária, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná (Seti), Associação Internacional para o Estudo da Dor (Iasp), PET-Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava, garantindo a sustentabilidade da iniciativa.

Por Poliana Kovalyk

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