Comitiva polonesa participa do 5º Fórum de Cultura Eslava da Unicentro

Comitiva polonesa participa do 5º Fórum de Cultura Eslava da Unicentro

Os aspectos da herança polonesa no Brasil foram tema do V Fórum de Cultura Eslava, que ocorreu no Câmpus de Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na noite de segunda-feira (18). O assunto foi debatido em uma mesa-redonda com a participação de pesquisadores poloneses e brasileiros.

Também integram a comitiva polonesa o coordenador e alunos da Associação de Amigos da Escola de Construção

Abrindo o evento, Slawomir Dolinski e Izabela Stapor apresentaram um trabalho sobre os cemitérios de poloneses na Colônia Rio Claro, em Mallet.  Os dois integram uma comitiva das universidades de Varsóvia e Nicolau Copérnico de Toruń, que vai passar as próximas duas semanas pesquisando a região. 

Na segunda fase do projeto, o grupo já mapeou 23 cemitérios na área. A ideia, como explica Izabela, é criar futuramente um catálogo para ajudar a população local a rastrear suas raízes. “Como não temos muito tempo, nessas duas semanas vamos inventariar dois cemitérios. Conhecer todos os nomes, as datas, escrever a documentação dos túmulos e guardar essas informações para os descendentes desses poloneses”, explica. 

Durante o fórum, a professora Semitha Cevallos, do Centro de Línguas da Unicentro (CEL), também dividiu um pouco da sua trajetória de pesquisa. Após morar na Polônia, ela teve a oportunidade de fazer uma extensa investigação sobre a vida e obra de Tadeusz Milan Grzybczyk, primeiro poeta polonês a publicar no Brasil. “Esse trabalho de pós-doutorado é uma coisa muito profunda pra mim. Minha ideia hoje era incentivar os alunos a estarem abertos às oportunidades que aparecem quando a gente estuda. Se eu não tivesse aprendido polonês, ido morar fora, nada disso teria acontecido. E tudo isso aconteceu por causa da universidade”, conta. 

Organizado pelo Núcleo de Estudos Eslavos (NEES), com o apoio da Coordenadoria de Relações Internacionais da Unicentro, o evento contou com um grande público. “Tivemos aproximadamente 120 participantes. Fiquei muito feliz com a participação de todos, a última edição ocorreu antes da pandemia e ver o auditório lotado indica que o evento retoma um espaço cultural importante no Câmpus de Irati”, conclui a coordenadora do NEES, professora Mariléia Gartner.

 

Por Paula Claro


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