
Docentes da Unicentro participam de oficina sobre comunicação assertiva e gestão de conflitos
Na tarde desta quinta-feira (31), a Pró-Reitoria de Apoio aos Estudantes (Proae), da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), promoveu a oficina “Comunicação assertiva e gestão de conflitos”, no Câmpus Cedeteg, em Guarapuava e no Câmpus de Irati. Com foco no aprimoramento das relações interpessoais e na resolução de conflitos em ambientes acadêmicos, a atividade foi ministrada aos coordenadores de programas de pós-graduação, chefias de departamentos pedagógicos e diretores de setores do conhecimento da Unicentro, que lidam diariamente com múltiplas demandas e interações pessoais.
No Cedeteg, o encontro foi conduzido pelo psicólogo forense Edson Linhares, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), especialista em justiça restaurativa. Com uma abordagem prática e reflexiva, Linhares compartilhou conhecimentos sobre estratégias de comunicação clara, escuta ativa, empatia e técnicas de mediação, com foco na prevenção e gestão de conflitos institucionais. Edson explica que essas práticas vêm de um contexto judiciário e que têm gerado bons frutos no meio. “É uma prática que tem dado muitos resultados no nosso trabalho, com as pessoas envolvidas nos processos, em resolução de conflitos, ou mesmo para um entrosamento maior das equipes e dos setores do fórum”, destacou.
A justiça restaurativa é uma abordagem que busca a resolução de conflitos de forma dialógica e reparadora, priorizando o reconhecimento dos danos causados e a responsabilização consciente das partes envolvidas. Diferente do modelo punitivo tradicional, ela valoriza o diálogo, a escuta ativa e a construção coletiva de soluções que restauram vínculos e promovem o bem-estar comum.
Para a professora Eliana Joséia dos Santos Sutil, integrante da equipe da Proae em Guarapuava, a oficina tem o objetivo de instigar o ser humano em toda a sua coletividade e singularidade pautando o ambiente, que no caso dos participantes, é a universidade. “Hoje a universidade não pensa o sujeito somente na sua cognição, mas pensa como um sujeito num todo, no seu psicológico, no emocional, e a oficina vem nesse sentido de pensarmos em como conduzir algumas situações. Para que exista um processo de capacidade de autocontrole psicológica e emocional para lidar com essas demandas, que por vezes a gente entende como conflitos”, explicou.
Já no Câmpus de Irati, a oficina contou com duas turmas, voltadas a chefias e vice-chefias de departamento, diretores de setor e coordenadores de programas de pós-graduação. A atividade foi conduzida pela palestrante Patrícia Melhem, da Unicampo, que abordou a temática da “comunicação no violenta” como ferramenta essencial para relações mais empáticas e eficazes dentro do ambiente acadêmico. “A Comunicação Não Violenta, que também pode ser chamada de Comunicação Assertiva, nos convida a refletir sobre nossa intenção de presença a cada interação com outras pessoas, inclusive em situações de conflito, incentivando a escuta. Trata-se do esforço em se comunicar criando menos resistências, a partir da empatia e da autenticidade”, destacou Patrícia.
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Por Mylena Camargo, com supervisão de Giovani Ciquelero
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