
Unicentro leva produção científica ao Congresso Internacional de Americanistas na Sérvia
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) marcou presença no 58º Congresso Internacional de Americanistas (ICA 2025), que neste ano foi realizado em Novi Sad, na Sérvia. Reconhecido como um dos eventos acadêmicos mais tradicionais e abrangentes do mundo, com 150 anos de história, o ICA reuniu pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, com foco nas ciências humanas, sociais e tecnológicas.
Desde sua fundação, o congresso busca fomentar o progresso de estudos etnográficos, linguísticos e históricos sobre as Américas, especialmente os períodos anteriores à chegada de Cristóvão Colombo. Com sede alternada entre a Europa e as Américas, o congresso ocorre trienalmente e se destaca por sua abrangência temática e diversidade de participantes.

A Unicentro foi representada pelos docentes do Departamento de Comunicação Social Márcio Fernandes, que é secretário-geral do ICA, e André Justus, que integrou a equipe de comunicação do evento. Também participaram os acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda, Wilma Maria Vieira e Juan Vitor Pinheiro, bolsistas do projeto Napi (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação) em Segurança Pública e Ciência Forense.
Durante o congresso, o professor André Justus apresentou parte dos resultados iniciais da sua tese de doutorado em Comunicação, desenvolvida na Universidade Federal do Paraná (UFPR), rendendo conexões internacionais. “Uma professora boliviana assistiu à minha apresentação e logo me conectou com um pesquisador argentino, Santiago Joaquín Insausti, que trabalha com uma temática próxima. Acredito que essas trocas enriquecem muito o percurso acadêmico”, destacou.
Os participantes da Unicentro fizeram parte da organização do evento, sendo responsáveis pela transmissão dos cinco dias das atividades. Além da atuação técnica, os acadêmicos Wilma e Juan apresentaram dois trabalhos durante o congresso, com os temas: “Impacto das publicidades enganosas feitas por IA na comercialização de medicamentos ineficazes” e “Falsificação de Medicamentos no Brasil”.
Para Juan, o evento significou um momento muito importante na sua formação e também uma possibilidade de trocas com universidades e pesquisadores internacionais. “Tive a oportunidade de conversar com pesquisadores de diferentes partes do mundo, tanto da Europa quanto da América Latina. Essa, para mim, é a parte mais enriquecedora de participar de congressos internacionais: conhecer novas culturas, falar em outras línguas, trocar experiências com pessoas que têm formações e visões muito diversas. É uma vivência que muda completamente a nossa perspectiva de mundo”, afirmou.
Segundo Wilma, o principal aprendizado foi a sensibilidade para ouvir e respeitar outras culturas, para compartilhar sobre o Brasil, suas pesquisas e história, e para aprender com diferentes perspectivas. “Participar de um congresso dessa magnitude me mostrou o poder que eventos assim têm de diminuir fronteiras, aproximar soluções, conectar ideias, pesquisas, sonhos e, acima de tudo, pessoas. Acredito que hoje sou não apenas uma estudante mais preparada, mas também uma pessoa melhor”, concluiu a acadêmica.
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Por Mylena Camargo, com supervisão de Giovani Ciquelero
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