
Unicentro retorna da Nova Zelândia com parcerias avançadas e reconhecimento internacional
A participação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na missão internacional promovida pela Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) à Nova Zelândia, realizada ao longo do mês de junho, trouxe avanços importantes no processo de internacionalização da instituição. Representada pelo reitor Fábio Hernandes e pela coordenadora de Relações Internacionais, professora Cibele Lemke, a Unicentro integrou a comitiva brasileira que visitou as oito universidades públicas neozelandesas.

Comitiva da Abruem visitou as oito universidades da Nova Zelândia
Segundo o reitor, a missão foi extremamente positiva e reforçou o reconhecimento das universidades paranaenses no cenário acadêmico internacional. “Todas as universidades da Nova Zelândia, de uma certa forma, já sabiam das estaduais do Paraná. A nossa participação serviu para mostrar a grandeza da Unicentro, sua estrutura, cursos e pesquisas”, avaliou. “Já recebemos algumas devolutivas e acredito sim que vamos firmar parcerias práticas, efetivas, com resultados concretos”, afirmou o reitor.
Áreas com potencial de parceria
Durante as visitas institucionais, a Unicentro apresentou seus projetos e fortaleceu o diálogo em áreas estratégicas. O reitor destacou diversas possibilidades de cooperação internacional, especialmente nos campos de engenharia de alimentos, engenharia florestal, saúde e genômica, estudos indígenas, educação, agronomia e veterinária.
Entre os pontos fortes observados, está a proximidade entre o perfil produtivo da Nova Zelândia e os cursos e pesquisas da Unicentro. “A Nova Zelândia é o maior exportador mundial de leite, e vimos grande potencial de parcerias com nosso curso de engenharia de alimentos. Também se utiliza muita madeira, e temos pesquisas importantes na área de engenharia florestal”, explicou Fábio.

Coordenadora de Relações Internacionais, Cibele Lemke, e reitor Fábio Hernandes durante visita
Outro destaque foi a área de genômica. O reitor relatou que o principal pesquisador neozelandês do setor já conhecia o professor David Livingstone Alves Figueiredo, do Departamento de Medicina da Unicentro, e demonstrou interesse em ampliar a cooperação com os estudos desenvolvidos pela universidade. Já no campo das ciências humanas, a atenção aos povos originários despertou interesse mútuo. “Eles valorizam muito a cultura Maori, e se mostraram curiosos em conhecer como tratamos a questão indígena no Brasil. Temos grupos de pesquisa voltados a isso, e há um grande interesse deles nessa troca”, pontuou.
Visita de comitiva neozelandesa ao Paraná já tem data prevista
Um memorando de intenções foi firmado entre a Universities New Zealand, que representa as oito universidades do país, e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti), abrindo caminho para convênios com todas as instituições estaduais do estado.
Uma comitiva da Nova Zelândia deve visitar o Paraná em setembro, e a Unicentro será uma das instituições visitadas durante o encontro. “Já começamos a nos planejar para recepcioná-los da melhor forma possível. Vamos reunir pesquisadores e apresentar projetos com potencial de cooperação. A missão brasileira foi muito bem recebida lá, e queremos retribuir à altura”, afirmou o reitor.
Ciência feita na Unicentro tem padrão internacional
Fábio Hernandes avalia que a missão foi também uma oportunidade de enxergar a posição da Unicentro no cenário global. “Estar lá nos permite ver onde estamos em relação às outras universidades. Todas as instituições visitadas são muito bem ranqueadas, mas vimos que, em termos de pesquisa, não deixamos nada a desejar. Em alguns casos, estamos até mais avançados”.
“Pesquisas da Unicentro estão no mesmo nível das universidades neozelandesas”, Fábio Hernandes, reitor
O reitor reforçou o orgulho em representar a Unicentro na missão e reconheceu o trabalho de toda a comunidade acadêmica. “Confirmamos que a Unicentro faz um belo trabalho, graças a uma equipe aguerrida, que veste a camisa e pensa em pesquisa e extensão de qualidade. Temos muito a mostrar e também muito a contribuir. A internacionalização tem papel fundamental nesse reconhecimento e visibilidade que a Unicentro merece”, finalizou.
Por Caroline Albertini
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