Unicentro fortalece laços internacionais em missão na Nova Zelândia

Unicentro fortalece laços internacionais em missão na Nova Zelândia

A participação da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) na Missão Internacional 2025 da Abruem (Associação Brasileira de Reitores das Universidades Estaduais e Municipais) tem impulsionado a internacionalização da instituição por meio da aproximação com universidades da Nova Zelândia. A missão, que acontece ao longo do mês de junho, visa fomentar a cooperação em ensino, pesquisa e extensão com instituições reconhecidas internacionalmente.

Durante a primeira semana da viagem, a comitiva formada por reitores, vice-reitores, pró-reitores e assessores visitou três importantes universidades: Victoria University of Wellington, Massey University e University of Otago. 

O reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, destacou que as visitas acadêmicas e científicas indicam forte potencial para futuras parcerias e que a universidade está em sintonia com as instituições neozelandesas. “Nós vimos que a Unicentro está sim à altura de universidades tão bem conceituadas. As pesquisas desenvolvidas na nossa universidade são bastante próximas daquelas realizadas aqui”, afirmou. As áreas com maior potencial de cooperação incluem ciências farmacêuticas, engenharia de alimentos, ciências florestais, tecnologia da madeira, agronomia, veterinária, educação e genômica, especialmente por meio das atividades desenvolvidas no Ipec.

Fábio Hernandes, reitor, e Cibele Lemke, coordenadora de relações institucionais, durante visita

A coordenadora de Relações Internacionais da Unicentro, professora Cibele Lemke, também integra a missão e avalia positivamente os resultados iniciais. Entre os principais avanços, ela destaca o convênio firmado entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) e a Universities New Zealand, que representa as oito universidades do país. “Trata-se de uma ação ampla de cooperação que abre portas em diferentes áreas do conhecimento. A mobilidade docente e a mobilidade estudantil na pós-graduação são duas grandes linhas de trabalho, em especial pela possibilidade de financiamento por meio de bolsas e pelo desenvolvimento de pesquisas conjuntas”, explicou. A mobilidade na graduação também é viável e está sendo explorada conforme as universidades discutem a compatibilidade entre calendários acadêmicos, currículos e áreas formativas.

Além das possibilidades de intercâmbio, a missão tem possibilitado reflexões importantes sobre a estrutura física e organizacional das universidades visitadas. “Observamos o grande potencial das universidades neozelandesas. As estruturas são sustentáveis, modernas e culturalmente integradas à tradição Maori, com forte respeito à natureza”, comentou Cibele. Ela também destacou o modelo de acolhimento aos estudantes, que inclui serviços amplos de orientação acadêmica e profissional, servindo de inspiração para ações futuras da Unicentro, como a ampliação da oferta de disciplinas em outros idiomas e vagas de moradia para estrangeiros.

A recepção das instituições neozelandesas também tem sido bastante positiva. Segundo Cibele, as universidades locais demonstraram grande interesse pelo perfil das instituições brasileiras. “Encontramos linhas de trabalho comuns em todas as universidades visitadas. Há grande interesse em parcerias nas áreas de sustentabilidade, estudos florestais, saúde, agronomia, esportes, formação docente e estudos indígenas”, detalhou.

Na primeira semana, equipe da Unicentro visitou a Victoria University of Wellington, Massey University e University of Otago

O reitor Fábio Hernandes reforça que, embora ainda não tenham sido formalizados convênios específicos, as tratativas seguem em curso. “Acredito que nas áreas de florestas e saúde conseguiremos formalizar acordos em breve”, disse. Ele também apontou que a missão fortalece a Unicentro como universidade pública comprometida com a inovação. “As experiências que estamos vivenciando aqui nos ajudam a pensar melhorias nos nossos projetos pedagógicos e curriculares, além de ampliar o alcance das nossas pesquisas”, concluiu.

A participação das universidades paranaenses tem recebido destaque na missão. A Seti firmou um convênio entre as universidades neozelandesas e as instituições estaduais do Paraná, prevendo intercâmbios e projetos conjuntos. A agenda também prevê uma missão inversa, pois em setembro, uma comitiva da Nova Zelândia deve visitar o Paraná para dar continuidade aos diálogos iniciados.

A missão segue com visitas à Lincoln University (24), University of Waikato (25), University of Auckland (26) e Auckland University of Technology (27). A iniciativa tem o apoio da Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da Embaixada do Brasil em Wellington e da Universities New Zealand.

 

Por Caroline Albertini, com informações da Assessoria de Comunicação/Abruem


Você já conhece o canal de transmissão da Unicentro no WhatsApp?

Lá, você encontra notícias fresquinhas e em primeira mão, além de comunicados oficiais, eventos, conquistas da galera e muito mais! Clique aqui para participar e fique por dentro de tudo o que é destaque na nossa universidade.


 

Deixe um comentário