Alunos de Medicina da Unicentro realizam avaliação prática e se preparam para o internato

Alunos de Medicina da Unicentro realizam avaliação prática e se preparam para o internato

Nos dias 28 e 29 de maio, estudantes do quarto ano do curso de Medicina da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) participaram de uma atividade avaliativa prática que simulou atendimentos clínicos. A iniciativa tem como objetivo preparar os futuros médicos para o internato no próximo ano e para o dia a dia da profissão.

A avaliação seguiu o formato do Exame Clínico Estruturado e Objetivo (OSCE, na sigla em inglês), método de avaliação utilizado internacionalmente nos cursos de Medicina para avaliar as competências e avaliações clínicas dos estudantes em cenários simulados. A atividade foi realizada com a turma dividida em grupos de cinco estudantes, cada um em uma estação individual, com cenário específico, com um “paciente artificial” — boneco equipado com sinais vitais eletrônicos — e um professor responsável pela condução e avaliação. Neste tipo de exame, os estudantes são analisados durante a execução de tarefas clínicas em cenários simulados, como a avaliação de um paciente, a realização de um procedimento ou a interpretação de um exame. 

Na dinâmica, cada aluno encontrava na porta de sua estação uma descrição breve com o perfil do paciente, qual era o cenário e suas queixas, o que servia de guia para o início da consulta. Durante o atendimento, o professor representava verbalmente o paciente, respondendo aos questionamentos do estudante, que tinha cinco minutos para realizar a coleta de informações sobre o histórico de saúde, sintomas e hábitos do paciente, chamada de anamnese, e propor três hipóteses diagnósticas.

De acordo com o chefe do Departamento de Medicina da Unicentro, Abrão José Melhem Junior, a prática vai além da aplicação do conhecimento teórico. “A psicomotricidade – relação entre o corpo e a mente – é essencial para que o médico não tenha um atendimento mecanizado, mas um atendimento fluido e que direcione o paciente”, destaca o docente sobre a importância da atividade para o desenvolvimento dos estudantes.

Para os alunos, além dos desafios e momentos de tensão, a atividade se mostra de suma importância para colocar em prática o que é assimilado em sala de aula. “A gente não só aprende o conteúdo como é colocada na prática a conduta. Na prova do OSCE, a gente coloca em prática agora o que só aprenderia lá na frente, no atendimento”, relata João Gabriel Cordeiro de Souza, estudante do quarto ano.

 

Por Luiza Lobo, com supervisão de Giovani Ciquelero



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