Pesquisa e campo unidos no combate ao enfezamento do milho
O 5º Seminário da Rede de Agropesquisa e Formação Aplicada – Complexo de Enfezamento do Milho (CEM) chegou ao fim na última quarta-feira (8), com atividades realizadas no auditório do PDE, no Câmpus Cedeteg. O evento reuniu estudantes, pesquisadores, empresas, instituições e cooperativas do agronegócio em uma programação voltada ao compartilhamento de conhecimento e experiências sobre o manejo do milho frente ao enfezamento da cultura. O enfezamento é uma doença que compromete o desenvolvimento da planta e pode causar grandes perdas na produtividade das lavouras.
Pela manhã, a programação contou com a apresentação do projeto do docente do Departamento de Agronomia da Unicentro, Marcelo Mendes, organizador da edição deste ano do seminário e coordenador da Fazenda Escola da universidade. Marcelo apresentou os avanços de sua pesquisa, com o tema “Níveis de manejo com inseticida e fungicida na fase vegetativa em híbridos de milho em Guarapuava”, que integra um dos 13 projetos do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi), voltado ao fortalecimento de pesquisas e práticas inovadoras, científicas e tecnológicas no campo.
Marcelo conta que a Rede de Agropesquisa é composta por três eixos primordiais. O primeiro eixo trata sobre o monitoramento da cigarrinha (Dalbulus maidis), inseto vetor do enfezamento do milho; o segundo eixo avalia as cultivares híbridas e suas variáveis, e o terceiro conta com o manejo químico para o controle da cigarrinha. “Foram abertos editais a nível estadual, para concorrer com projetos que fariam parte de um desses eixos. A Unicentro, por meio de um projeto submetido por mim, no eixo três, foi contemplada”, explicou o docente.
A equipe de desenvolvimento do projeto, além de Marcelo Mendes, é composta por bolsistas de graduação e graduados em Engenharia Agronômica, que atuam diretamente na difusão de informações, na assistência técnica e nas pesquisas feitas diretamente com os produtores da região. O grupo tem como missão orientar e apoiar o manejo eficiente do milho, buscando minimizar os impactos do enfezamento e contribuir com a produtividade agrícola.
O bolsista graduando do projeto, Rafael de Lima, explica que a atuação no projeto enriquece sua formação profissional, além de ofertar experiências práticas que vão além da sala de aula. “Eu atuo como técnico nível um no projeto e juntamente com os outros colegas, fazemos as atividades de campo. Todo processo de implantação da cultura, manejos, coleta de dados e coleta em laboratório”, conta o bolsista.
Mylena Camargo, com supervisão de Giovani Ciquelero
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