Aula inaugural do curso de Big Data no Agronegócio debate o uso da inteligência digital no campo

Aula inaugural do curso de Big Data no Agronegócio debate o uso da inteligência digital no campo

“O agronegócio já é digital” — foi com essa afirmação que a coordenadora do curso de Big Data no Agronegócio, professora Carolina de Almeida, resumiu o tema central da aula inaugural da graduação, realizada na noite do dia 30 de abril, no Câmpus Cedeteg da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). O evento reuniu alunos do próprio curso, além de estudantes de Ciência da Computação, Agronomia e Medicina Veterinária, e teve como palestrante o professor Abimael Cereda Júnior, especialista em tecnologias aplicadas ao setor agrícola.

A aula inaugural marcou oficialmente o início das atividades letivas para os calouros de Big Data no Agronegócio. A proposta foi apresentar, de forma prática, como a inteligência artificial, o processamento de dados e o conhecimento técnico podem contribuir diretamente para o avanço do setor agropecuário.

Segundo a coordenadora Carolina, a escolha do tema — o agro digital — tem relação direta com o perfil do profissional que o curso pretende formar. “O profissional de Big Data é aquele que entende tanto da área tecnológica quanto do negócio em si. Ele é o elo que faltava entre a computação e o agronegócio. Trazer um palestrante como o Abimael é importante para mostrar, com base na experiência dele, onde esse profissional se encaixa no mercado”, destacou.

A palestra também contou com o apoio do grupo PET Computação e Big Data, que colaborou com a organização e divulgação do evento. “A computação na agricultura vem crescendo muito. Eu vim buscar mais conhecimento sobre esse tema, que pode até ser o foco da minha iniciação científica”, comentou Luana Cosmo, estudante do segundo ano de Ciência da Computação.

Entre os alunos de Big Data, a empolgação com a integração entre tecnologia e campo era visível. Wagner Cichacz, aluno do segundo ano do curso, já trabalha na área agrícola e vê na formação uma oportunidade de aliar prática e inovação. “No nosso projeto integrador, vamos mostrar como extrair e transformar dados de monitores de pulverização em relatórios úteis. O maior desafio é traduzir essas informações de forma simples para o produtor entender”, avaliou.

Foi o exemplo do irmão que inspirou a caloura Ana Paula Cichacz a escolher o curso. “Eu via o Wagner fazendo os trabalhos e achei legal, diferente. As minhas expectativas são altas, porque essa combinação de agronomia e tecnologia vai ser essencial no futuro”, comentou.

Presente no evento, o vice-reitor da Unicentro, professor Ademir Fanfa Ribas, destacou o compromisso da universidade com a formação de profissionais alinhados às demandas contemporâneas. “Nós fomos procurados pela própria sociedade para abrirmos este curso. Nós temos produção, conhecimento técnico, equipamentos dos mais modernos do mundo e será papel de vocês avaliarem esses números”, ressaltou.  Já a vice-diretora do Câmpus Cedeteg, professora Aline Genu, reforçou a importância de profissionais capazes de transformar dados em soluções reais. “Hoje temos muitas máquinas e sensores no campo gerando informações, mas nem todos conseguem transformar isso em algo útil para o desenvolvimento do agronegócio. É aí que entra o trabalho de vocês”, finalizou a vice-diretora.

Por Caroline Albertini


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