
Unicentro recebe 1º Simpósio Internacional Tecnologias Educacionais para Ensino Superior
Na tarde da última quinta-feira (10), a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) foi palco do 1º Simpósio Internacional Tecnologias Educacionais para Ensino Superior. O evento é organizado pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com o apoio da Rede Estadual Docência no Ensino Superior (Redes), da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti) em conjunto com o Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (Napi) – Educação do Futuro, da Fundação Araucária.
O evento, que vai passar por todas as sete universidades estaduais do Paraná, visa promover uma discussão sobre inteligência artificial no ensino superior por meio de palestras e oficinas. Com o tema “Inteligência Artificial e Ensino Superior: repensando a formação do professor na era digital”, a professora Sara Trindade, da Universidade do Porto (Portugal), compartilhou com os docentes da Unicentro como a tecnologia pode ser utilizada de forma efetiva na sala de aula. “De fato a IA pode agilizar processos de acompanhamento dos alunos. Até conseguir dar um feedback mais rápido, pode permitir construir cenários completamente virtuais que ajudam a ilustrar, às vezes, os nossos conceitos, as nossas ideias”, explica.
Além da palestra, o evento também contou com as oficinas “IA na gestão”; “IA no ensino”; e “IA na pesquisa e extensão”, ministradas, respectivamente, pelos professores Cláudio Roberto Maurício (Unioeste), Clodogil Fabiano Ribeiro dos Santos (Unicentro); e Ricardo Pereira (UFSC), em conjunto com Maria Ivete Basniak (Unespar).
Fazendo parte do cotidiano no contexto tecnológico em que vivemos, a inteligência artificial tem se tornado tema de discussão em todas as áreas e essa nova realidade exige adaptação inclusive nas universidades. Por esse motivo, surge a necessidade de os docentes se manterem atualizados sobre o assunto, como comenta a coordenadora do programa Entredocentes, da Unicentro, Rita de Cássia Fonseca. “Um evento como esse ajuda os professores a se inteirar disso e também aprender um pouco mais sobre o assunto para a gente aplicar nas aulas”.
Para além dos professores, a universidade também deve cumprir a importante missão de preparar os alunos para utilizar a tecnologia como um auxílio de forma eficaz, com intuito de inovar as práticas de ensino, abraçando as novas possibilidades que surgem com as inteligências artificiais. “As universidades têm um papel essencial na formação de pessoas para utilizarem essas possibilidades que a inteligência traz de uma forma ética responsável e que possa elevar cada vez mais a formação do pensamento crítico e uma inteligência humana aumentada”, afirma a coordenadora do Ensino Superior da Seti, Maria Aparecida Crissi Knuppel.
A discussão dessa temática no ensino superior vai além do meio acadêmico: é uma forma de refletir sobre como tornar os futuros profissionais aptos para servir a sociedade fazendo uso do melhor que a tecnologia tem a oferecer, com ética e profissionalismo. O trabalho que está sendo desenvolvido no Paraná é um passo para a adaptação a essa realidade que é cada vez mais tecnológica, como comenta o reitor da Unicentro, Fábio Hernandes. “A IA é muito significativa hoje no mundo globalizado, mas a gente precisa entendê-la com cuidado. E a Seti está fazendo essa caravana percorrendo o estado, abordando a importância da IA na educação superior. A ideia é mostrar também como a gente pode usá-la como ferramenta auxiliar hoje, no mundo moderno”.
Por Ana Flávia Godoy, com supervisão de Giovani Ciquelero.
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