Acadêmicos compartilham experiências na XV Mostra de Estágios de Psicologia
Terminou na quarta-feira (27) a Mostra de Estágios de Psicologia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Pela décima quinta vez, o evento promoveu a apresentação e discussão das vivências dos acadêmicos em alguns dos campos de atuação profissional, nas diversas abordagens clínicas da área e no trabalho de algumas disciplinas do curso durante o ano letivo.
Dividido em três dias (22, 25 e 27), o encontro foi organizado em torno dos Estágios Básicos – desenvolvidos pelos alunos do 2º ao 4º ano – e dos Estágios Profissionalizantes – realizados pelos formandos. Dentro deles, os grupos se apresentaram de acordo com o campo de atuação, como Assistência Social e Educação, abordagem clínica, entre elas a Psicanálise e a Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC), ou disciplinas, tais como Psicopatologia e Psicologia Social.
“[A Mostra] fomenta reflexões sobre as práticas dentro dos percursos formativos do exercício profissional da psicologia, assim como é um espaço para a comunicação das habilidades e competências desenvolvidas, que por sua vez são sustentadas também na ética profissional”, pontua a coordenadora do evento, professora Michele da Rocha Cervo.
“Eles compartilham os principais objetivos do estágio, onde foram realizados, as principais atividades desenvolvidas, fazem uma análise do processo formativo e do processo interventivo, e também pensam os desafios e a contribuição para a sua formação”, detalha a docente.
Michele lembra ainda que essa troca entre as turmas é importante para que os acadêmicos dos primeiros anos possam ter subsídios para escolher a área na qual irão fazer os estágios específicos no último ano do curso. Perspectiva essa que é reforçada pela formanda Maria Clara Bassi Frederico.
“O estágio profissionalizante é muito esperado por todas as turmas e todo mundo tem um pouco de curiosidade para saber o que o 5º ano faz, o que o 5º deixou de fazer. E eu acho que é importante a gente mostrar o trabalho para eles verem que, se eles realmente se empenharem, se eles se dedicarem durante o curso, eles podem fazer um estágio muito bom. E o mais relevante é ver o pessoal engajado e interessado para ouvir”, afirma a acadêmica.
Sobre os estágios específicos, Maria Clara conta que atuar no campo da Educação e na abordagem clínica da Terapia Cognitiva-Comportamental foi um grande desafio para ela neste ano. “Foi muito cansativo porque você tem muitas ideias e aí tem que equilibrar o que você quer com o que dá pra fazer, que não é tudo”, enfatiza.
Aluna do 2º ano, Luana Gaioski participou pela primeira vez de um estágio básico pela disciplina de Psicologia Social. No caso do grupo dela, o trabalho foi desenvolvido junto à Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Lagoa, em Irati. “Nós participamos do cadastramento das pessoas da região do Alto da Lagoa com os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) que visitam as casas. Então a gente fez o registro para a ficha do e-SUS com o foco mais na questão da saúde mental”, relata.
Para ela, além de serem relevantes para a população atendida, ações como essa são interessantes por colocarem os estudantes em situações práticas. “A gente encontra o que vê na teoria, mas também imprevistos em que precisa se virar, já que nem sempre o estágio vai ser do jeito que a gente quer”, diz Luana.
Por Wyllian Correa
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