Programa de Pós-Graduação em Agronomia realiza Seminário de Internacionalização

O Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA) da Unicentro promoveu, nesta segunda-feira (25), um seminário com o tema “Internacionalização: relato das experiências de discentes e docentes do PPGA – 2024”. O evento reuniu professores e estudantes para discutir os impactos e as oportunidades proporcionadas pela cooperação internacional.

Os professores Jackson Kawakami e Marcelo Marques Lopes Müller compartilharam suas vivências em colaborações internacionais com a Ohio State University, nos Estados Unidos, e o Instituto Politécnico de Viseu, em Portugal, respectivamente.

Jackson Kawakami apresentou as experiências vividas durante sua visita à Ohio State University, onde acompanhou o doutorando Anderson Yokoyama que estava em um período de doutorado sanduíche. Ele destacou a oportunidade de presenciar atividades e vivências na instituição americana. “Nós fizemos um relato sobre as experiências que eu observei lá. Tive oportunidade também de assistir um dia de campo deles, eventos de extensão, assisti aula lá também, participei de uma qualificação de mestrado, pude ver a estrutura que eles têm para pesquisa. Apesar do curto espaço de tempo, foi bem produtivo”, afirmou.

Durante o evento, o professor também ressaltou a importância do edital do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), atualmente aberto. “Esse foi o objetivo, de mostrar as oportunidades, de mostrar os pontos positivos, falar que existe algo negativo, é claro, mas que os pontos positivos ultrapassam e muito. É uma oportunidade que está para os alunos da Unicentro, não só da Agronomia, e que muitas vezes não é aproveitado. Foi para despertar o interesse das pessoas, porque tem muitas vantagens, tanto para o aluno, quanto para o curso e para a instituição”, incentiva Jackson.

Marcelo Marques Lopes Müller abordou sua experiência com o Instituto Politécnico de Viseu, em Portugal, enfatizando a necessidade de fortalecer e expandir a parceria para envolver mais áreas e pesquisadores. Ele destacou os impactos duradouros das experiências internacionais para os alunos: “Além da formação acadêmica, eles ganham algo para a vida inteira e esse novo jeito de pensar ajuda em tudo que ele vai fazer, ajuda na carreira acadêmica, ajuda nas decisões pessoais e lá, aprendendo coisas novas, traga essas ideias, traga esse comportamento de pesquisador, traga a possibilidade de crescimento para o ambiente que ele for trabalhar depois”, disse.

O seminário buscou, além de compartilhar vivências, motivar estudantes e docentes a aproveitarem as oportunidades de internacionalização disponíveis. “A partir do momento que você tem a internacionalização, a gente começa a ver um problema de ângulos diferentes. A pesquisa colaborativa geralmente é mais eficaz. Isso melhora também a questão das publicações de impacto, melhora a própria formação do aluno, todos os envolvidos ganham muito”, concluiu Jackson Kawakami.

“É muito importante para um curso, para um programa de pós-graduação, saber o que os pares, os outros pesquisadores estão estudando, o que eles estão enxergando para o futuro. Essa realidade pode nos afetar, então é fundamental, porque a pesquisa vive disso, vive da curiosidade, da inquietude e a gente precisa ser exposto a coisas novas todos os dias”, afirmou Marcelo Müller.

Por Giovani Ciquelero

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