Estudantes do 2° ano de Publicidade e Propaganda finalizam projeto com a Fundação Proteger
Acadêmicos do 2° ano do curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) desenvolveram um projeto de extensão com crianças e adolescentes da Fundação Proteger. A iniciativa é um trabalho da disciplina de Práticas Extensionistas, com a orientação dos professores Lucas Pullin e Renata Caleffi, do Departamento de Comunicação Social (Decs). “Os alunos, no primeiro semestre, tiveram toda a parte teórica do que é a extensão, e, no segundo semestre, eles fazem alguma atividade em que eles são protagonistas para atender a comunidade ou para fazer algum projeto específico. Essa equipe aqui de hoje resolveu trabalhar com as possibilidades de registrar memória de crianças que estão abrigadas na Fundação Proteger”, explica a professora Renata.
O projeto consistiu em um ensaio fotográfico com 22 crianças e adolescentes e, na noite desta segunda-feira (11), foi realizada a entrega de álbuns com as fotografias impressas. A motivação para fazer os registros das crianças é que, no momento de ir para uma família de adoção ou de voltar para as famílias de origem, elas tenham as memórias desse momento da vida registradas para compartilhar. “As fotos ficam como uma referência de hoje, de como elas estão agora. Então, no futuro, quando elas olharem para trás elas vão enxergar essa referência, elas vão olhar para aquela foto e saber se elas estavam felizes, tristes, quantos anos elas tinham. Elas vão ter essa memória afetiva e nós somos feitos de memórias afetivas. Então, com certeza esse projeto vai fazer muita diferença na vida de todas essas crianças”, comenta a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Guarapuava (OAB), Maria Cecília Saldanha.
A experiência da extensão contribui com a comunidade e para uma formação humanista dos acadêmicos, como é o caso da aluna Ana Laura Pletsch Caldas, que integrou o projeto e ficou comovida com a ação. “Eu tinha uma expectativa totalmente diferente. Eu tive contato com as crianças e meu coração ficou apertado”. A acadêmica acredita que a iniciativa também contribui com a sociabilidade e com a autoimagem das crianças. “Eu acho que ajudou nessa parte de integração, de ficarem juntinhas em um ambiente diferente, e nas fotos também, porque é uma coisa que mexe com a autoestima delas”, compartilha.
A noite que encerrou o projeto teve a presença de representantes de entidades que apoiaram e viabilizaram o projeto, como a Juíza de Direito da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Guarapuava, Carmen Silvania Zolandeck Mondin e a presidente da Comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente, Karine Moura. A extensão abriu as portas da universidade para as crianças e os adolescentes para um momento que encerrou com diversão. Esse é o primeiro passo em um caminho que pode ser trilhado até o mundo acadêmico para aquelas que assim desejarem, como pontua o vice-reitor da Unicentro, Ademir Fanfa Ribas. “Vocês estão muito longe ainda de estar na faculdade, mas o sonho começa desde criança, desde a idade de vocês. Assim é que a gente começa a sonhar”, falou às crianças.
Por Ana Flávia Godoy, com supervisão de Maíra Machado
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