Unicentro Sedia 2ª Conferência Municipal LGBTQIAPN+ de Guarapuava

Unicentro Sedia 2ª Conferência Municipal LGBTQIAPN+ de Guarapuava

A Unicentro sediou, na terça-feira (5), a 2ª Conferência Municipal LGBTQIAPN+ de Guarapuava. O evento, que marca um importante passo na construção de políticas públicas para a população LGBTQIAPN+ no município, foi organizado em parceria com o Coletivo R(Existir) e a Prefeitura de Guarapuava. Sediado no Câmpus Santa Cruz da universidade, o encontro reuniu ativistas, representantes de instituições e as comunidades acadêmica e geral para discutir temas como segurança, trabalho digno, e a institucionalização de direitos.

Margareth Fátima Maciel, diretora de eventos do Coletivo R(Existir), relembrou a primeira conferência, realizada em 2015, e explicou o longo intervalo até o evento atual. Ela mencionou que o Conselho Nacional indicou novas datas para que as etapas municipal e estadual pudessem ser organizadas, terminando na conferência nacional, que será em outubro de 2026. Para ela, a conferência “é um primeiro passo para a discussão e levantamento de propostas, principalmente de trabalho e segurança para essa comunidade. Se essas propostas se tornarem leis ou algumas que já existem se efetivarem concretamente, é um ganho significativo”, reforçou.

A escolha da Unicentro como sede reflete a importância de envolver o meio acadêmico em debates tão necessários. Segundo Margareth, “a instituição pública, a instituição universitária, precisa discutir, precisa ver o que esses alunos e professores passam”. Ela destacou, também, que trazer a conferência para a universidade é uma oportunidade de conscientização. “As pessoas precisam ver que são pessoas como elas. Nós somos indivíduos com família, filhos, mães, pais… um todo na sociedade”, pontuou.

Roseli Machado, diretora do Câmpus Santa Cruz, também enfatizou o papel essencial da universidade nessa discussão. “É importante que a universidade não só abra um espaço, mas também participe ativamente,  porque a universidade é um lugar de vanguarda, um local privilegiado em que prevalece o debate de ideias”, afirmou. Roseli reforçou que esse evento vai além de um simples encontro acadêmico. “Isso não é só um evento, é um ato político, um ato histórico de luta pelos direitos, pela igualdade e pelo respeito à diversidade”.

Segundo Roseli, ao sediar e participar ativamente da conferência, a Unicentro, enquanto parte importante da sociedade, reafirma seu papel como agente transformador e espaço de promoção de respeito, diálogo e inclusão, a fim de contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária. “Mais que um evento, isso é uma conferência, um momento histórico em que o município dá um passo na busca por uma sociedade mais igualitária, mais diversa e mais respeitosa, e a universidade não podia ficar de fora disso”, finalizou.


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