Encontro reúne participantes de projetos de extensão da Unicentro
A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) realizou nesta sexta-feira (1) o 14º Encontro dos Extensionistas, que integra o 17º Encontro Anual de Extensão Universitária da Unicentro. Realizado no Câmpus Santa Cruz da universidade, o evento reuniu extensionistas de todas de todas as áreas do conhecimento, que atuam em projetos desenvolvidos em Guarapuava, Irati e Prudentópolis.
No discurso de abertura, a pró-reitora de Extensão e Cultura da Unicentro, Lucélia de Souza, ressaltou que os objetivos do encontro são aproximar os participantes dos projetos e programas de extensão, discutir experiências e proporcionar possibilidades de parcerias. “Este encontro é uma grande oportunidade para os participantes enriquecerem seus conhecimentos, trocarem ideias e discutirem a extensão universitária na Unicentro”, disse a pró-reitora, que também reforçou o importante papel da extensão na formação profissional e pessoal dos acadêmicos. “Esse evento fará história da vida de cada um porque ao participarem dos projetos de extensão, vivenciarem situações reais junto às comunidades vão enriquecer a formação como cidadão, tendo um olhar mais humano para as pessoas atendidas, que também se beneficiam por essa troca de experiências”, pontua.
Essa troca de experiências comentada pela professora Lucélia é o que motiva a acadêmica Sabrina da Rosa, do curso de Nutrição. Ela participa do projeto de extensão Núcleo de Estudos, Promoção e Proteção do Aleitamento Materno (Numame), voltado ao aleitamento materno e ao acolhimento de mães antes e após o período de gestação. “Esse projeto me ajuda muito porque eu sou muito interessada na área de materno-infantil, acho que é uma área que vai abrir muitas portas. A extensão nos proporciona muita convivência com a sociedade e, a partir disso, no caso desse projeto, nos ajuda, enquanto profissionais, a ter noção de como falar com essas mães de como atingir a sociedade”, avalia.
Opinião compartilhada também pelo acadêmico de Psicologia, Gabriel Vieira de Souza, que integra o projeto de extensão da Feira Agroecológica no Câmpus de Irati. “Nós oferecemos apoio para os feirantes tanto para tirarem a certificação dos orgânicos, quanto oferecendo um espaço de comercialização para os produtos orgânicos”, explica. “ A extensão é muito rica porque proporciona esse diálogo com as pessoas de fora, tanto os feirantes quanto os consumidores. Pela extensão podemos ter contato com a prática e isso impacta bastante na nossa formação”, acrescenta.
Arthur Felipe Schulze Neto é acadêmico do curso de Medicina Veterinária e faz parte de um projeto de extensão voltado à ovinocultura e à caprinocultura. “Nós prestamos assistência técnica a produtores rurais indo à propriedade e também organizando dias de campo, eventos, palestras, justamente para engajar o produtor rural para ele ter mais acesso à ovinocultura que está em crescimento, principalmente aqui no Paraná. Nosso projeto de extensão, além dessa assistência técnica, e também promove essa troca de experiências e interação acadêmica”, compartilha. Ele também avalia que o papel da extensão é fundamental tanto para a universidade quanto para a sociedade. “Porque tem esse escambo de experiências, a universidade vai levar o caráter científico, a teoria, e a gente vai receber a experiência prática do produtor rural, no nosso caso. A extensão vai abrir mais horizontes, a gente consegue enxergar além da nossa caixinha e vivenciar a realidade, saindo da teoria e do laboratório”, endossa.
A relevância das atividades extensionistas também foram abordadas na palestra “A Extensão como espaço de formação de novas experiências”, proferida por Zilda Aparecida Freitas de Andrade e Paulo Liboni, docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O foco da conversa com os estudantes, compartilha o professor Paulo, é ressaltar o papel transformador da extensão. “A Extensão é uma das dimensões da indissociabilidade universitária. O Ensino é responsável por formar a parte técnica; a pesquisa é responsável pelo avanço da ciência propriamente dita, agora, a extensão é aquela dimensão que, de fato, vai transformar a sociedade. É onde a sociedade consegue usufruir dos avanços que a pesquisa e que o ensino realizam dentro dos muros da universidade”, pontua. “Nossa conversa aborda o papel da extensão na sustentação social do papel que a universidade pública tem. Não podemos pegar o recurso público, nos fecharmos dentro dos nossos muros, realizar a ciência e não levar isso para fora. É preciso ter referendo social do papel da universidade”, finaliza.
Por Maíra Machado
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