33º Encontro Anual de Iniciação Científica da Unicentro fortalece formação científica e acadêmica
Fortalecer a formação científica e acadêmica por meio de um dos pilares da universidade. Esse é um dos propósitos do Encontro Anual de Iniciação Científica da Universidade Estadual do Centro-Oeste. A abertura do 33º Eaic da Unicentro reuniu acadêmicos, docentes e autoridades, na manhã desta segunda-feira (28), no Auditório Francisco Contini, no Câmpus Santa Cruz.
O reitor da Unicentro, Fábio Hernandes, comenta sobre a importância da Iniciação Científica, um dos pilares que sustentam o tripé da universidade, e do encontro ser um momento de interação essencial na formação de jovens pesquisadores. “O Eaic é uma oportunidade em que os estudantes apresentam suas pesquisas, a partir do programa de iniciação científica, e começam a ter contato com o mundo da ciência, algo que nos deixa muito felizes. Esse evento é uma prestação de contas, mas principalmente, uma chance de diálogo e interação com a comunidade acadêmica”, destaca.
Este ano, mais de 3.000 inscritos e 920 trabalhos apresentados refletem o alcance e a relevância do evento, que envolve um comitê externo de avaliação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Cnpq) e conta com a participação de pesquisadores de diversas áreas, fortalecendo a pesquisa na universidade e aumentando o impacto na comunidade. O Eaic divide espaço com o 4º Encontro Anual de Iniciação Científica Internacional (Eaici), além do 12º Encontro Anual de Iniciação Científica Júnior (Eaic-Jr) e do 2º Encontro de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI).
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Paulo Roberto da Silva, destaca o papel social e transformador da Iniciação Científica. Segundo ele, a bolsa recebida pelos acadêmicos é muito mais do que uma recompensa, pois possibilita a muitos alunos a oportunidade de se sustentar e desenvolver uma carreira. “A iniciação científica abre muitas portas e vai além da formação de um pesquisador ou professor: ela prepara para o mundo, capacitando o estudante com habilidades para atuar em qualquer setor”, pontua. Silva enfatiza que o evento representa a coroação do compromisso e do trabalho de cada aluno, sendo uma oportunidade única de mostrar o que realizaram ao longo do ano anterior. “Para muitos, o financiamento da iniciação científica representa a diferença entre poder ou não desenvolver uma carreira na na ciência”, acrescenta.
Há 33 anos, o Eaic começou em parceria com outras universidades do Paraná. Desde 2015, o encontro se consolidou como um evento independente da Unicentro. Em 2024, a 33ª edição marca um recorde com 920 trabalhos apresentados, encerrando o ciclo de 2023-2024. “A Iniciação Científica é um processo de aprendizagem que envolve desde revisões de literatura e coleta de dados até a elaboração de relatórios e resumos, sendo uma experiência enriquecedora tanto para alunos quanto para professores”, comenta a diretora de Pesquisa e coordenadora do Eaic, Sandra Mara Guse Scós Venske.
Durante a manhã, além da abertura oficial, os alunos das pesquisas do programa de Iniciação Científica Júnior apresentaram os resultados de suas pesquisas no Jardim de Inverno.
Inteligência artificial aplicada à pesquisa – A conferência de abertura incluiu uma palestra inspirada sobre as potencialidades da Inteligência Artificial (IA) na pesquisa científica, ministrada pelo professor Silvio Luiz Rutz da Silva, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Com vasta experiência em Ciências dos Materiais e no ensino de Física, o professor trouxe questões fundamentais sobre como ferramentas e técnicas de IA podem aprimorar a pesquisa acadêmica, desde a análise de dados até o desenvolvimento de metodologias ativas de ensino, na palestra intitulada “Inteligência Artificial: ferramentas e técnicas para pesquisa científica”.
O Eaic segue até quarta-feira (30), com apresentação de painéis e trabalhos. A programação completa está disponível no site do evento. O encerramento será às 15h, com a entrega do Prêmio de Menção Honrosa aos melhores trabalhos do encontro.
Por Caroline Albertini
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