Debates sobre Comunicação promove discussões sobre Inteligência Artificial

O evento Debates sobre Comunicação (Debacom) realizou nesta semana duas noites de conversa sobre Inteligência Artificial. Na quarta-feira (02), mediado pela professora Renata Caleffi, o evento teve como tema central as revoluções do cotidiano, discutido pelos professores Richard Gonçalves (Decomp), Lucas Pulin (Decs), Marcos Kuhl (Decic) e Andressa Rickli (Decs). 

Já na quinta-feira (03), a conversa destacou a influência da Inteligência Artificial nas revoluções humanas. O debate apresentou aos participantes uma diversidade de perspectivas e análises feitas a partir de profissionais de diferentes áreas – Jó Klanovicz (Dehis), Bruno Aislã (Defil), Eduardo Yamamoto (Decs) e Carlos Iatskiu (Decomp). 

O evento foi pensado e organizado por 16 alunos do curso de Jornalismo – 14 deles do primeiro ano – sob a coordenação do professor Francismar Formentão. “Eu acho que isso é importante para todos os alunos do curso em algum momento, durante a graduação, passar pela experiência de organizar algum evento. Não só pela questão de aprender a organizar, ter essa experiência, mas o próprio tema”, comenta o docente.

Para a mediadora da segunda noite, professora Éverly Pegoraro, a Inteligência Artificial deve ser debatida nos dias de hoje por conta da interferência que a tecnologia pode ter em diversos âmbitos da sociedade. “Embora a tecnologia e toda essa discussão sobre a inserção dela nas relações humanas ou nas relações profissionais, como foi discutido ontem, tudo isso faz parte de algo que há muito tempo já vem sendo falado, já vem sendo discutido. Mas, agora a gente tem, principalmente nos últimos anos, uma potencialização dessa discussão e parte por conta da própria internet”, explica.

Essa primeira experiência é uma oportunidade de, além de os alunos trabalharem com uma maior autonomia, também vivenciarem uma amostra do trabalho que podem realizar no futuro como jornalistas. “Faz dois meses que a gente está se preparando para o evento, fazendo a divulgação. Foi difícil, mas, ao mesmo tempo, foi satisfatório porque a gente viu como é a experiência de desenvolver um evento”, conta a estudante Gabriela Filipi.

Tanto a temática abordada quanto o trabalho desenvolvido pelos alunos, destaca a professora Éverly, suscitam uma reflexão que vai além de técnicas e entram no campo do questionamento. “É bom a gente ver os nossos alunos empenhados desde o primeiro ano já, nessa discussão. Então, é importante porque isso mostra que a profissão, seja o Jornalismo ou a Publicidade e Propaganda, ela envolve discussões que são mais amplas do que simplesmente aprender uma técnica jornalística ou uma técnica publicitária. Ela envolve pensar esses temas que estão em pauta na sociedade”, finaliza. 

Por Ana Flávia Godoy, com supervisão de Maíra Machado

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