Programa de Iniciação Científica da Unicentro leva ciência e pesquisa para alunos do Ensino Médio

Programa de Iniciação Científica da Unicentro leva ciência e pesquisa para alunos do Ensino Médio

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) reuniu, nos dias 28 e 29 de agosto, em Guarapuava e Irati, alunos, pais, representantes das escolas e orientadores da universidade, participantes do Programa de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM), para apresentar os espaços da instituição e, detalhadamente, o funcionamento do programa.

O Pibic-EM vem transformando a forma como estudantes de escolas públicas de Guarapuava, Irati e região se conectam com a ciência e o ambiente acadêmico. Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o programa busca inserir esses jovens no universo da pesquisa científica desde a escola. Em Guarapuava, a chefe da Divisão de Iniciação Científica é Viviane Mendes, já em Irati, a Divisão fica sob a responsabilidade de Diego Venâncio.

De acordo com a professora Sandra Mara Guse Scós Venske, Diretora de Pesquisa da Unicentro, o Pibic-EM desempenha um papel fundamental ao levar a pesquisa científica para dentro das escolas. “Os projetos de iniciação científica permitem que os alunos sejam despertados para o gosto pela ciência, independentemente da área que pretendem seguir. Essa experiência expande o raciocínio e a visão de mundo dos estudantes, além de criar um amor pelo estudo científico”, explica. Ela também ressalta a importância desse contato inicial com a universidade. “Muitos desses alunos que participam do Pibic-EM no Ensino Médio acabam se tornando nossos estudantes na graduação”, pontua.

Este é o segundo ano que o Colégio Estadual Dom Pedro I, localizado no distrito da Colônia Vitória, em Guarapuava, participa do Pibic-EM. A pedagoga Viviani Guiné Wickert, que atua na instituição, destaca a importância do projeto para os estudantes que, muitas vezes, não têm contato direto com o ambiente universitário. “Eles quase não vêm para Guarapuava e não conheciam as universidades, especialmente a Unicentro. Quando surgiu a oportunidade de trazer a iniciação científica até a escola, foi um grande avanço. Os alunos passaram a ter um novo olhar, conhecer como se faz pesquisa e entender a importância disso”, relata.

Desenvolvimento pessoal e acadêmico – Pietra Mazon (15), estudante do Colégio Estadual Visconde de Guarapuava, enxerga no Pibic-EM uma ajuda para nortear suas escolhas futuras. “Eu decidi participar porque a iniciação científica ajuda muito no desenvolvimento pessoal, como melhorar a comunicação e o trabalho em grupo, além de expandir nosso conhecimento”, afirma. Ela, que tem interesse tanto na Medicina quanto na área artística, como cinema, vê no programa uma oportunidade de explorar diferentes áreas antes de tomar uma decisão definitiva sobre sua carreira.

Sua mãe, Marcia Mazon, compartilha da mesma opinião. “Esse projeto incentiva muito os jovens a pensarem no futuro e a se desenvolverem. Para mim, como mãe, é maravilhoso ver minha filha tendo essa oportunidade”, comenta.

Com a participação de 14 colégios estaduais de Guarapuava e Irati, 68 alunos e 28 orientadores, a Unicentro contribui, segundo Sandra, para o desenvolvimento acadêmico dos alunos, além de fortalecer o vínculo da universidade com a comunidade, trazendo benefícios mútuos para ambas as partes. “Nosso objetivo é garantir que todos entendam a importância do programa e se engajem ativamente. É um jeito da gente ajudar a região onde estamos inseridos”, conclui a diretora.

Por Caroline Albertini


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