Lendas e vivências da Amazônia são temas da abertura do Encontro de Arte Folclórica da Unicentro

Lendas e vivências da Amazônia são temas da abertura do Encontro de Arte Folclórica da Unicentro

O Encontro de Arte Folclórica da Universidade Estadual do Centro-Oeste iniciou na última quinta-feira (1) com a apresentação do grupo parafolclórico Frutos do Pará. Com o tema Amazônia Lendária, foram apresentadas à comunidade vivências e histórias míticas do norte do país.

O Encontro da Arte Folclórica já é uma tradição na Unicentro e demonstra a preocupação da universidade com a preservação e a disseminação cultural. “Esse encontro é desenvolvido na Unicentro há mais de 30 anos, fundamentando-se no registro e na promoção da cultura popular, colaborando na preservação do nosso patrimônio e na valorização dos grupos sociais que a praticam”, explica a Pró-Reitora de Extensão e Cultura, Lucélia de Souza.

O grupo Frutos do Pará é um dos principais representantes do estado em festivais de folclore no Brasil e existe há 32 anos. Essa é a terceira vez que o grupo se apresenta na universidade, proporcionando o enriquecimento cultural por meio da arte. Com muita música e dança, foram apresentadas lendas da Amazônia, como a do boto cor-de-rosa e da mandioca, fenômenos naturais vividos no Pará, como a pororoca, e a própria culinária local por meio da dança da farinhada. “Nós, enquanto nortistas, precisamos dar esse grito de existência, de mostrar que a Amazônia tem uma importância tão grande, tanto em relação ao seu papel ecológico mundial quanto pelas pessoas que existem lá, que tem uma diversidade cultural muito grande e linda”, avalia o diretor musical do grupo, Paulo Oliveira.

Quem assistiu à abertura se encantou, se emocionou e terminou a noite com um repertório cultural mais aguçado, como compartilha o estudante de Serviço Social, Yago Crema. “A gente que é brasileiro não conhece a própria história, então, quando a gente tem esse acesso à cultura mesmo, que conta a nossa história, traz os elementos nacionais que a gente não valoriza, é outra coisa”. 

Além disso, conhecer tradições que geralmente ficam em segundo plano para quem é do Sul, traz um forte sentimento de pertencimento. “Acho que isso é soberania, isso é ser nacionalista de fato, é valorizar o que a gente tem, o que é nosso e que muitas vezes a história contada roubou da gente. Mas, quando tem essas apresentações, a gente lembra como é bom ser brasileiro. Estou muito feliz de ter participado”, completa.

O Encontro da Arte Folclórica é uma das muitas atividades em que a Unicentro abre as portas para toda a comunidade. Além do caráter pedagógico de apresentar uma cultura às vezes pouco conhecida, também é uma oportunidade para que todos tenham um contato maior, não apenas com o ambiente acadêmico, mas com a arte. “A Unicentro se sente muito feliz em estar presenteando a nossa comunidade aqui de Guarapuava e região com esse belo espetáculo que é o Frutos do Pará. Então, estamos muito felizes e esse é o papel da universidade. O público começa também a conhecer um pouquinho mais daquela região, do que se tem lá, qual é a cultura. Então, para a gente, é um momento muito feliz, muito satisfatório. É abrir as portas para a comunidade”, comenta o reitor da universidade, Fábio Hernandes.

A programação das atividades segue até o final do mês de agosto, com mais dança, música, oficina e exposição de arte. “As expectativas acerca do Encontro de Arte Folclórica 2024 são as melhores possíveis, porque é a universidade cumprindo seu papel na preservação da memória do município, do estado e do país”, finaliza a diretora de cultura, Níncia Cecília Ribas Borges Teixeira.

Por Ana Flávia Godoy, com supervisão de  Maíra Machado


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