Estudantes da Unicentro realizam mobilidade acadêmica em Portugal
A Unicentro, por meio da Coordenadoria de Relações Internacionais, oferece aos estudantes a possibilidade de realizar mobilidade acadêmica em diversos países – experiência internacional que contribui com a formação do aluno e possibilita o contato com diferentes culturas, além de uma troca intensa de conhecimento.
Exemplo disso é a estudante Carina Gavron Siqueira, do curso de Biologia da Unicentro, em Guarapuava, que está em Portugal desde maio deste ano. Na Universidade de Coimbra, ela acompanha a realização de uma tese de doutorado, fazendo análises fisiológicas e anatômicas de três espécies de Pinus no Laboratório de Dendrocronologia.
Para a acadêmica, essa experiência vai além do aprimoramento dos estudos. “A experiência está sendo muito importante tanto para meu crescimento acadêmico, conhecendo outras técnicas de laboratório e diferentes profissionais da área, mas também para meu crescimento pessoal, conhecendo outras pessoas, costumes e lugares em que posso viajar”, comenta.
A experiência em outro país também agrega para o desenvolvimento de habilidades pessoais importantes no meio profissional, como a adaptabilidade. “Acredito que seja muito importante principalmente se tratando da área científica, que os estudantes sejam capazes de se adaptar em diferentes lugares com diferentes grupos de pessoas”, acrescenta Carina.
Outro aluno da Unicentro que está em Portugal é Michel Jareski. Ele estuda Nutrição no Câmpus Cedeteg e está em mobilidade desde o mês de abril. A pesquisa do acadêmico é desenvolvida no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (NOVA-IHMT). “Nosso foco é analisar como a Ajuda Oficial ao Desenvolvimento (AOD) impacta a saúde materno infantil no país. Para isso, estamos coletando opiniões de diversos atores financiadores e receptores, investigando como investimentos de organizações globais, como o Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde, podem ser melhor direcionados para atender às reais necessidades da população e promover a sustentabilidade local”, explica.
Assim como Carina, Michel também afirma que a estadia em outro país trouxe experiências enriquecedoras para os âmbitos acadêmico e pessoal. “A experiência de viver em outro país tem sido extremamente enriquecedora, não só pela imersão cultural, mas também pelo contato com o sistema de saúde europeu. Tive a oportunidade de conhecer o funcionamento de um hospital exclusivamente infantil, interagindo com diferentes profissionais”, afirma o estudante.
A mobilidade favorece o currículo acadêmico e ajuda o estudante a traçar o percurso profissional que almeja no futuro. Tanto Carina quanto Michel tiveram a oportunidade de permanecer em Portugal por meio de bolsas oferecidas pelo governo do estado do Paraná. “Com toda a certeza, o que possibilitou a mobilidade, além da ajuda e apoio dos meus pais, foi o financiamento da Fundação Araucária e da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI), pois sem ele não teria como me manter em Lisboa durante esses três meses”, finaliza Michel.
Por Ana Flávia Godoy, com supervisão de Maíra Machado
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