Encerramento da MOBI é marcado por ação performática e estreia de documentário
A 2ª Mostra Bienal de Arte Da Unicentro, a MOBI, chegou ao fim. Entre as atividades, que iniciaram em março, estavam oficinas, workshops e exposições que tiveram como temática as “Cartografias Poéticas: Olhares sobre o Cotidiano”.
Para o encerramento das atividades, outras duas ações foram desenvolvidas – a Ação Performática Dionisíaca, apresentada pela Companhia Teatro de Um Só Ato, e a exibição do documentário “(re)flexão”, dirigido por Alysson Mazzochin.
O documentário, produzido no decorrer da mostra, reuniu depoimentos dos artistas participantes, trazendo um viés mais emocional para cada uma das obras em exposição. “Eu acho que é um passo bem grande para mim, principalmente nessa volta que eu estou tendo para o mundo da arte. Eu fiquei muito tempo afastado disso, e agora eu estou voltando, tendo esse trabalho, vendo o público assistindo, tendo o feedback positivo das pessoas, eu acho que é muito legal e também ajuda no meu crescimento”, comenta Alysson. O artista ainda ressalta a importância de eventos como esse na universidade. “Essa Bienal mostra que existe uma classe artística e que essa classe é organizada. É muito importante mostrar que os artistas estão aqui, estão produzindo. Esse tipo de evento é algo que ajuda a valorizar muito, tanto a arte quanto a cultura e a produção local”, finaliza o artista.
A estudante do curso de Arte, Flávia Andrade, participou da abertura, do encerramento e de algumas oficinas ofertadas pela MOBI. Para ela, esses eventos ajudam no acolhimento de artistas de fora da universidade e ampliam a comunicação da comunidade com esse meio. “Eu gostei bastante. O evento foi muito bem estruturado e organizado. Eu acho que é muito legal trazer artistas de fora também pra mostrar um pouquinho que é possível viver de arte. O Valdir Cruz, por exemplo, que é um fotógrafo renomado e é de fora, mas também participou e tem um trabalho incrível, isso é muito importante”, avalia a estudante.
Para a diretora de cultura da Unicentro, professora Níncia Teixeira, a mostra é importante e já se tornou parte do calendário da universidade. “A arte deve existir em qualquer espaço, mas especificamente na educação, porque ela trata de alma, ela trata de empatia, ela trata de sensibilidade, isso é muito importante no ambiente educacional e acadêmico. Então, a universidade cumpre esse papel que vai além do cognitivo, além do social. Ela traz esse aspecto cultural e artístico para a comunidade”, compartilha.
No discurso de encerramento da Mostra, a professora Níncia agradeceu aos artistas e a equipe da Diretoria de Cultura pela realização do evento, ressaltando a importância da Arte. “Quando a gente fala em arte, a gente fala em resistência. Mas a resistência de quê? Para cada artista a resistência toma uma proporção. Pode ser a resistência à desigualdade social, a resistência ao preconceito, a resistência à violência psicológica ou doméstica. Então, essa arte que transita pelos corredores da universidade promove o desenvolvimento de um ser humano melhor e com muita empatia”, finaliza.
Por Viviane Moreira, com supervisão de Maíra Machado
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