Mobilidade acadêmica: saiba o que é e como ingressar

Mobilidade acadêmica: saiba o que é e como ingressar

Ao ingressar em uma universidade, um mundo de oportunidades se abre. Há o viés científico, expressado por meio da pesquisa, o ensino e, claro, a extensão. Dentre todas essas possibilidades está, também, a mobilidade acadêmica.

Já pensou que legal poder complementar seus estudos em outro país? Muitos acadêmicos buscam na graduação ou mesmo na pós-graduação sanduíche, uma oportunidade de expandir horizontes, conhecer novas culturas e enriquecer o currículo.

 

Mas, o que exatamente é a mobilidade acadêmica e como ela funciona na Unicentro?

 

A primeira coisa importante a saber é que a Unicentro conta com um setor especializado em internacionalização. O Escritório de Relações Internacionais da Unicentro (ERI) funciona como uma agência interna que te ajudará a entender e fazer todos os trâmites necessários para a viagem, desde os convênios com as universidades parceiras.

Quer saber mais? Então continue por aqui, porque hoje, nós vamos te explicar tudo!

 

 

Mobilidade acadêmica x Intercâmbio

Apesar de parecidos, mobilidade acadêmica e intercâmbio não são sinônimos. 

No intercâmbio, é preciso haver reciprocidade. Ou seja, para que a Unicentro envie um aluno à outra instituição, seja nacional ou internacional, obrigatoriamente, ela precisa receber um acadêmico da instituição em questão. Já na mobilidade, isso não é necessário.

“A mobilidade pode ser unilateral. Ou seja, só a recepção ou só o envio de aluno, professor ou agente”, explica o coordenador do Escritório de Relações Internacionais da Unicentro, Adriano Machado.

 

Mobilidade acadêmica na Unicentro

A Unicentro trabalha com o conceito de mobilidade. O regulamento interno entende como mobilidade não só a participação em disciplinas, mas também em projetos de pesquisa, de extensão, de inovação tecnológica, até a realização de estágios, obrigatórios ou não, e a participação em cursos livres. 

 

Quanto custa?

Para conseguir participar do programa de mobilidade acadêmica, é preciso atender a alguns critérios. Pensando no fluxo de trabalho, os dois principais são: fluência ou conhecimento básico da língua estrangeira correspondente ao país selecionado e os recursos financeiros.

O valor final das despesas varia conforme a escolha do aluno, mas as possibilidades para estudantes da Unicentro são:

“Os alunos sempre vêm com sonhos. O sonho de fazer uma atividade fora do país, de conhecer os Estados Unidos, por exemplo. Ele parte disso e nós trabalhamos com ele para transformar esse sonho numa meta em si, em um projeto”, conta Adriano.

 

Outros requisitos essenciais são:

  • Estar matriculado a partir do segundo ano do curso
  • Ter bom desempenho escolar
  • Elaborar um plano de ensino
  • Em alguns casos, ter uma carta de aceite

“Para quem deseja fazer a mobilidade, as principais línguas são inglês, espanhol e francês. Mas nós temos também muitos alunos que estão se direcionando para países de língua portuguesa, principalmente Portugal”, aponta o coordenador do ERI.

O plano de estudos também deve ser elaborado e previamente aprovado pela Unicentro e pela instituição de destino antes do início da mobilidade. “O aluno faz uma adaptação curricular do seu curso. Muitas vezes, não é possível aproveitar todas as disciplinas, mas nós orientamos aos departamentos de modo que acolham toda a experiência que o estudante teve na universidade estrangeira, para que ele não tenha prejuízos na continuidade do seu curso aqui na Unicentro”, explica a coordenadora-geral do ERI, Cibele Lemke. 

 

Documentação necessária

Para realizar mobilidade internacional, o estudante deve formalizar solicitação na Unicentro, mediante o preenchimento de solicitação, e apresentar os seguintes documentos:

 

 

Quanto tempo demora o processo burocrático?

Isso pode variar. O ERI da Unicentro pede como prazo mínimo três meses nos casos em que a mobilidade é feita com recursos próprios do estudante. Entretanto, a maioria dos processos seletivos dura em torno de seis meses entre o processo de inscrição, seleção e o início da atividade na instituição estrangeira.

 

Duração da mobilidade

Apesar de não ter um período mínimo de permanência na mobilidade, o estudante precisa regressar ao menos seis meses antes da conclusão do seu curso na Unicentro, como explica Adriano. “Não tem o período mínimo, mas o aluno precisa regressar de forma que ele tenha tempo hábil para começar ainda um semestre letivo na Unicentro até a conclusão do curso”.

 

Mobilidade Estadual ou Nacional

Uma outra opção de mobilidade é a nacional. Nessa opção, acadêmicos da Unicentro podem cursar disciplinas em outras instituições de ensino superior brasileiras.

A Mobilidade Estadual ou Nacional é destinada exclusivamente a estudantes de graduação, por meio do Programa Paranaense de Mobilidade Estudantil (PPME) e do Programa de Mobilidade Nacional da Abruem (PMN).

Em ambos os programas, a mobilidade divide-se em: incoming (quando estudantes oriundos de instituições estaduais/nacionais são recebidos na Unicentro) e outgoing (quando estudantes da Unicentro saem para realizar parte dos seus estudos em outra instituição estadual/nacional).

 

Mobilidade internacional docente

A Unicentro também disponibiliza programas para a mobilidade internacional docente. De março a maio de 2024, seis professores participarão desse processo. Dois vão para os Estados Unidos, um para Portugal, um para a Espanha, um para a Polônia e um para a França. 

A participação de docentes ou agentes universitários da Unicentro em ações internacionais ocorre por iniciativa própria ou indicação institucional para coordenar ou integrar equipe de Programa Internacional. 

Os editais ficam disponíveis aqui.

 

Conte com o ERI!

Seja qual for a sua escolha, o Escritório de Relações Internacionais da Unicentro te dará todo o suporte necessário.

A equipe do Eri fornece todo o acompanhamento desde as candidaturas, até a verificação da documentação (passaporte, visto, seguro, histórico escolar, plano de estudos). “Nós auxiliamos em tudo. Por exemplo, em casos em que o estudante precisa apresentar uma carta de interesse para uma candidatura, nós auxiliamos na correção da língua estrangeira ou na indicação de ideias para ele apresentar nesses textos”, explica Adriano.

“A mobilidade é um incremento na formação desse estudante. Tem toda a questão da vivência cultural e da autonomia enquanto pessoa, porque em uma universidade estrangeira, em um país estrangeiro, outros desafios se apresentam no dia a dia desse estudante”, comenta Cibele.

“Além disso, eu acredito que nessas experiências de mobilidade internacional, o aluno já faz um caminho para a sua pós-graduação, pois muitos deles já recebem até uma bolsa para a pós-graduação ou um convite para continuar naquele país, naquela universidade”, complementa Adriano.

 

Fale com o ERI

O Escritório de Relações Internacionais da Unicentro tem dois pontos de atendimento:

Câmpus Santa Cruz: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Câmpus de Irati: de segunda a sexta-feira, das 13h às 17h.

Todos os editais ficam disponíveis aqui

 

 

 

Por Caroline Albertini 

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