Egressos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental compartilham experiências sobre o mercado de trabalho
Pelo terceiro ano consecutivo, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental (PPGESA) promoveu um grande espaço de intercâmbio de experiências por meio do “Encontro de Egressos do PPGESA”. Durante a última sexta-feira (1º), o evento no Câmpus de Irati da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) reuniu mestres formados pelo programa, os atuais mestrandos do PPGESA e os acadêmicos do curso de Engenharia Ambiental para compartilhar trajetórias e discutir perspectivas sobre o mercado de trabalho na área.
Criado em 2013, o programa é fruto de uma parceria ampla entre a Unicentro e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) para fomentar pesquisas na área ambiental e capacitar profissionais que vão atuar em indústrias, empresas, órgãos públicos e instituições de ensino. “Nos últimos anos, ampliamos nossas linhas de pesquisas, trazendo novos docentes para o programa e ofertando novas disciplinas. E claro que isso tem um impacto, principalmente, para a comunidade local, em especial na região rural de Irati, melhorando muitos sistemas de tratamento e tudo mais”, ressalta a coordenadora do PPGESA, professora Ana Carolina Barbosa Kummer.
Um dos egressos a palestrar no evento foi Henrique Azevedo Silveira. Aluno da turma de mestrado de 2015, Henrique é engenheiro civil na Prefeitura de Maringá, depois de seis anos na docência. Segundo ele, o encontro é uma oportunidade para que os alunos possam entender que fazer uma pós-graduação não se restringe apenas para aqueles que pretendem seguir uma carreira acadêmica, mas que é importante para os diferentes campos de trabalho. “O mestrado faz diferença pra mim até hoje. Me auxilia em termos de conhecimento, para poder tomar decisões, para poder elaborar pareceres, para poder desenvolver projetos. Me ajuda a resolver problemas junto da minha equipe, assim como também em termos de progressão na carreira. O mestrado inserido no mercado de trabalho é uma ferramenta de desenvolvimento e de conhecimento para atuar nas mais diversas áreas”, pontua.
Diretora do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais, a professora Kely Viviane de Souza reforça a relevância desse tipo de interação para os acadêmicos. “É muito importante a gente sair um pouquinho da sala de aula e ver aqui uma coisa diferente, ter essa troca de experiências, ver o que o pessoal que já terminou o mestrado está atuando, onde eles estão atuando, tirar aquela ideia de que fazer mestrado é só para dar aula”, afirma a docente, que também é coordenadora do Estágio Supervisionado do curso de Engenharia Ambiental
Nesta terceira edição, uma novidade do evento foi justamente trazer os graduandos que estão na etapa dos estágios para apresentar suas experiências. Eles também puderam falar sobre suas expectativas em continuar com a formação acadêmica em uma pós-graduação. “Eu gostei de poder compartilhar a minha vivência nesse estágio e poder mostrar como não foi tão difícil assim, que também foi gratificante, que me ajudou em várias outras matérias no curso”, conta Juliana Helena, aluna do 5º ano que fez o estágio supervisionado em uma consultoria ambiental de Irati.
A acadêmica Poliana Uhde Correa, do 4º ano de Ambiental, avalia que esse é um momento importante que traz mais segurança em relação ao futuro na área. “Querendo ou não, a gente sabe que o que está aprendendo pode ser colocado em prática. Não pode ter aquele medo de enfrentar alguma coisa, porque vai ter desafios e a gente vai errar, mas também a gente vai conseguir ter um bom estágio, vai ter chance de conseguir ser contratado naquela empresa que a gente quer, e assim vai conseguir seguir o caminho de engenheiro ambiental”.