Jornada de Pós-Graduação em Química Aplicada celebrou 16 anos do Programa
O Programa de Pós-Graduação em Química Aplicada promoveu a 11ª Jornada em Química Aplicada. O evento contou com palestras e com apresentações de pesquisas e trabalhos realizados pelos pesquisadores do programa. Além disso, o evento foi uma oportunidade para a confraternização. “É um evento que lembrou o início do mestrado em Química Aplicada, em 2006, e tem como objetivo trazer palestrantes de universidades para falar de linhas de pesquisa, de temas tecnológicos aplicados; e também tem apresentação dos alunos do mestrado e do doutorado”, declarou o coordenador do programa, professor Fauze Jacó Anaissi.
As palestras procuraram inspirar os acadêmicos do mestrado e doutorado. “Nós tivemos uma palestra que falou de fotossíntese artificial – essa é uma tendência, a de aproveitar a radiação solar para carregamento de baterias, simulando o que a natureza faz. Uma palestra que falou de testes de toxicidade usando drosófilas. Tivemos um convidado que veio falar de uma técnica de preparação de malhas poliméricas. E, de uma maneira significativa e diferenciada, a participação de um professor pesquisador da Universidade de Pisa, na Itália, que falou sobre solventes preparados, buscando desenvolver a chamada química verde, a sustentabilidade”, contou Fauze.
Samantha Torres Ohse está no primeiro ano do mestrado e apresentou seu projeto de pesquisa que aborda a síntese de sensores eletroquímicos de dióxido de titânio, modificados com prata e cobre, para detectar pesticidas em água. “Acho que o evento foi muito bom, pois os professores palestrantes trouxeram assuntos diversificados e atuais e que geraram uma troca de ideias muito interessante entre alunos e professores. Acho que a maior contribuição para minha trajetória acadêmica é justamente essa troca de experiências tanto com colegas e professores, além dos diálogos interdisciplinares”, disse.
Enquanto os alunos do primeiro ano apresentaram o que pretendem desenvolver no mestrado, os do segundo ano relataram as etapas já realizadas. Além de ser uma tradição do programa, a Jornada auxilia no desenvolvimento dos projetos e, neste ano, ainda visou integrar os acadêmicos. “Nesse retorno pós-pandêmico, a gente tem percebido que os alunos estão com uma certa dificuldade adquirida nesses dois anos de distanciamento. Então, o evento tem esse objetivo de integração, de aproximação dos alunos. A integração é necessária, um momento de descontração é importante, até para aliviar um pouco a mente, para os alunos se sentirem acolhidos. Acho que o acolhimento é o principal fator dessa integração via evento”, complementou Fauze.
“Cada uma das palestras deu para a gente obter novos conhecimentos. Além disso, ver as apresentações orais dos colegas de mestrado, doutorado, enfim, foi também muito válido para conhecer um pouco mais do trabalho dos nossos colegas. A partir desse evento, essa interação com os outros trabalhos é muito significativa. A gente sempre aprende muitas coisas novas e também consegue interagir com o trabalho do outro. Achei que foi muito bom e contribui de maneira muito significativa e positiva para nossa jornada acadêmica”, afirmou Giovanna Oleinik, acadêmica do primeiro ano do mestrado.