Reitor e diretora de Relações Internacionais da Unicentro participam de missão no México
O reitor da Unicentro e a diretora de Relações Internacionais da instituição, respectivamente, professores Fábio Hernandes e Cibele Krause Lemke, estão, há uma semana, realizando visitas técnicas à universidades mexicanas em busca de novas parcerias internacionais em ensino, pesquisa e extensão. Eles fazem parte da comitiva de 25 pessoas que integram a missão internacional organizada pela Abruem, que é a Associação Brasileira das Reitoras e dos Reitores da Universidades Estaduais e Municipais.
Entre segunda e sexta-feira da última semana, a comitiva realizou visitas técnicas em oito instituições de ensino superior mexicanas. “Por meio dessas visitas realizadas durante essa primeira semana, a Unicentro tem possibilidades reais de intercâmbio em diversas áreas do conhecimento, com diferentes universidades”, destacou a professora Cibele.
No primeiro dia de missão, na cidade de Puebla, os reitores e equipe técnica foram recebidos na Benemérita Universidad Autónoma de Puebla e na Universidad de las Américas Puebla. Na terça, eles estiveram no Instituto Tecnológico Autónomo de Mexico, que fica na capital do país. No dia seguinte, a agenda contou com a ida a duas instituições – a Universidad La Salle e a Universidad Autónoma de Nuevo León, que é a terceira maior do país e tem mais de 210 mil estudantes matriculados. Já na quinta-feira, dia 13, a comitiva esteve no Instituto Politécnico Nacional, que é a segunda maior instituição pública de ensino superior do México, em número de alunos. Fechando a primeira semana de missão, na sexta-feira, a comitiva visitou a Universidad Iberoamericana e a Universidad Nacional Autónoma do México, que tem 350 mil alunos e é a maior do país.
Durante a estadia na Universidad Nacional Autónoma do México, segundo a professora Cibele, ela e o reitor, professor Fábio, conseguiram adiantar os trâmites para a renovação do convênio de cooperação internacional que a Unam tem com a Unicentro. “Vai ser possível renovar o convênio que já temos com essa universidade, é uma das maiores universidades da América e uma universidade muito importante. Para nós da Unicentro, de fato, é uma grande alegria e um grande mérito ter convênio firmado com a Unam”, avalia.
Na semana passada, a comitiva da Abruem teve, ainda, agendas na Embaixada do Brasil no México e na Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento. Nessa segunda semana de missão, serão visitadas duas instituições – o Instituto Tecnológico de Monterrey e a Universidad Autonoma Metropolitana. Também está prevista uma reunião com o Conacyt, que é o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia dos Estados Unidos do México. O órgão, de acordo com a professora Cibele, seria, por aproximação, equivalente aos brasileiros CNPq e Capes. “Por meio desse órgão são desenvolvidos também projetos e chamadas de pesquisas. O objetivo será construir parcerias e pensar em propostas comuns que envolvam agências de financiamento do Brasil e do México”, diz.
Finalizando a agenda no México, os professores Fábio e Cibele, participam, entre quarta e sexta-feira, da 3ª Reunião de Reitores Brasil e México, que será realizada na Universidad Nacional Autonoma do México. “Nesse ano, essa reunião de reitores terá como tema central ‘Universidades e problemas globais: compromissos, mudanças e legados no século XXI’ e reúne também as assessorias de relações internacionais, discutindo temas voltados a mobilidade de estudantes entre Brasil e México, Brasil e América Latina; a internacionalização do currículo e das ações das universidades; a cooperação no campo da pesquisa em áreas estratégicas, como saúde, mudanças climáticas, energias renováveis e educação virtual”, adianta Cibele.
“Serão três dias de um evento bastante denso, com temáticas muito importantes para o desenvolvimento não só das universidades como um todo, mas também para áreas estratégicas da universidade, como a pesquisa, a educação virtual e os processos de internacionalização. É nesse sentido que nós esperamos trazer novas contribuições para os processos e para os trabalhos na Unicentro e, também, pensar novas formas de agir – formas mais eficientes e que coloquem, de fato, a Unicentro, que ela se insira nesse cenário das universidades globais”, finaliza.